Após a realização das pedaladas fiscais desde 2012, o governo conseguiu sua reeleição. Porém, deixou a conta dos avanços sociais para o biênio 2015-2016. É muita notícia ruim de todos os lados: juros altos, inflação, desemprego. Governos de esquerda preferem esse ciclo pois garantem um embate entre trabalhadores e empresários.
O Brasil está passando por um momento de oportunidade. As mudanças de ética nos negócios e na gestão pública estão enfrentando um choque. Empresas exportadoras podem se beneficiar com o dólar alto. As ONGs atuantes no Brasil podem ser mais utilizadas para oferecer oportunidades para jovens e idosos dispostos a trabalhar.
O próximo governo terá muita dificuldade de avançar mudanças estruturais pois as contratações de servidores foram distorcidas pelo domínio das Áreas de Recursos Humanos pelos Sindicatos.
O Instituto Paracleto, desde abril de 2011, está realizando pesquisas sociais e possui parcerias com Agências missionárias para capacitação e mobilização de recursos.
Muitos especialistas já estudaram o fenômeno da classe média, mas ainda não há consenso sobre o conceito e a definição desse estrato da população, que segundo estimativas pode atingir 30% da população global em 2030, isto é, 2 bilhões de pessoas (considerando uma população total de 8 bilhões). “A identificação e a definição de classe média podem auxiliar na formulação de políticas públicas que visam ao desenvolvimento”, analisa Michael Maclennan, pesquisador do IPC-IG e editor da Poverty in Focus.
Nos últimos anos o debate em torno da classe média de países emergentes tem atraído muita atenção, principalmente dos países do BRICS. (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O aumento da classe média nesses países é atribuído à significativa redução da pobreza. Jorge Chediek, representante residente do PNUD, coordenador do Sistema ONU no Brasil e Diretor do IPC-IG, enfatiza que os estudos acadêmicos sobre a classe média realizados no…
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