No meu livro MISSÃO DA IGREJA: dimensões e efeitos, denuncio a pressão de grupos organizados para obter recursos públicos de Governos, Estatais e grandes Empresas para financiar Blocos carnavlescos. O argumento é cultural, o meio é bacanal e o fim é eleitoral.

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A rotina é retomada em Salvador, após o reinado de Momo, e a prefeitura analisa o resultado da festa. O município fechou o balanço da folia no vermelho. Foram arrecadados diretamente com impostos de entidades carnavalescas cerca de R$ 5 milhões, de acordo com estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda.

Segundo levantamento da prefeitura,em 2009 foram investidos R$ 31 milhões do poder público municipal para garantir a infra-estrutura do festejo popular. Contando com a arrecadação via cota de publicidade (R$ 5,55 milhões) e os R$ 3 milhões fornecidos pelo governo do Estado, o saldo negativo da prefeitura fechou em R$ 17,45 milhões.

No entanto, o retorno do carnaval vai além do arrecadado diretamente com os impostos. Além do incentivo ao turismo (não só no período do Carnaval), a folia rende a Salvador um movimento maior no comércio e até no mercado informal, difícil de ser apurado.

De acordo com Cláudio…

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