As operações de crédito realizadas por governos estaduais e prefeituras em 2009 e em 2010, com autorização do Ministério da Fazenda e do Senado Federal, bateram recorde e atingiram R$ 18,77 bilhões, com um crescimento de 215% em relação aos dois anos anteriores, quando ficaram em R$ 5,96 bilhões, de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Nos últimos dois anos, o Estado de São Paulo foi beneficiado com operações de crédito no montante de R$ 2,65 bilhões. Os recursos obtidos foram utilizados pelo governo paulista em investimentos de infraestrutura e na aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, entre outras destinações. Em 2009 e 2010, o Estado do Rio de Janeiro foi autorizado a contratar operações de crédito no montante de R$ 1,9 bilhão, enquanto o governo da Bahia ficou com R$ 1,3 bilhão.
A propósito, Sttephen Kanitz deu uma entrevista sobre o crescimento exponencial da dívida pública da cidade de SP, que deve chegar a R$ 250 bi, nas próximas 2 gestões. Segundo ele, essa deveria ser a principal pauta da disputa eleitoral de 2012, pois, se nada for feito, o aumento de impostos e o corte de gastos públicos para resolver tal problema tornaria a vida na cidade inviável.
Apenas em projetos de infraestrutura civil, que incluiu principalmente construção de estádios, melhoria dos aeroportos e adequação urbana, o Brasil receberá R$ 33 bilhões, valor que corresponde ao dobro dos investimentos feitos na África para a Copa de 2010. O levantamento também revelou que 78% dos investimentos deste setor serão provenientes dos cofres públicos. Mas qual é o problema do modelo? Ele não utiliza capital privado para evita o endividamento da União, estados e municípios.
Republicou isso em Blog Paracletoe comentado:
Dívidas devem ser pagas. Antes disso, precisam de um monitoramento responsável da sociedade pois carregam juros altos e contribuem para os altos tributos pagos no Brasil.
Dívidas são pagas com terras. Muitas incorporações imobiliárias tem sua origem em dívidas com bancos estrangeiros. Muitas cidades “planejadas” surgiram pela entrega do patrimônio brasileiro para bancos estrangeiros.