O Instituto Paracleto concluiu em 2017, uma pesquisa sobre o perfil do emprego do trabalhador da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados parciais serão divulgados em algumas postagens em nosso Blog.
Mais da metade dos cariocas trabalham em empresas privadas. Esses números coincidiram com os números da Pesquisa Mensal do Emprego divulgado pelo IBGE em fevereiro/2017.
A crise de orçamento do estado do Rio de Janeiro ainda apresenta efeitos sobre a capital. A dependência dos investimentos das empresa de óleo e gás expôs a precariedade dos empregos e o domínio dos empregos públicos.
Embora muitos entrevistados tenham se identificado como funcionários de empresas privadas, acreditamos que a renda depende demais do Setor Público. Por exemplo, o Setor de Serviços de telefonia, TV/internet, energia, água atendem um percentual cada vez maior de aposentados do Setor público que desfrutam de maior expectativa de vida.
A Reforma Trabalhista trouxe mais clareza para empregadores e empregados nas relações de trabalho.
Em 2009, o peso do emprego no setor público, no emprego do total de atividades econômicas, de acordo com os dados da RAIS/MTE, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, São Paulo, no total das capitais do Sudeste e no Brasil, era de, respectivamente, 21,7%; 30,0%; 34,1%; 20,5%; 22,6%; e 22,4%
Em relação à população ocupada, os empregados com carteira assinada no setor privado representaram 47,0% (1.373 mil pessoas), os empregados sem carteira assinada no setor privado, 7,2% (210 mil pessoas), os trabalhadores por Conta própria, 21,8% (636 mil pessoas) e os Militares ou funcionários públicos estatutários, 13,5% (395 mil pessoas).
Em fevereiro de 2016, havia 5.910 mil pessoas em idade ativa no Município do Rio de Janeiro. Essa população ficou ligeiramente estável durante aquele ano. Das 5.910 mil pessoas em idade ativa, 49,4% encontravam-se ocupadas (nível de ocupação), 2,7% desocupadas e 47,8% não economicamente ativas. rendimento médio real da população ocupada no Município do Rio de Janeiro, estimado em R$ 3.038,40, o que significa a renda per capita do carioca.
Na Pesquisa PME do IBGE, o grupamento da Educação, Saúde, Administração Pública ocupava 23,3% (680 mil pessoas); Outros Serviços empregaram 19,9% (581 mil pessoas); os Serviços prestados às empresas, 18,7% (548 mil pessoas); o Comércio, 17,0% (496 mil pessoas); a Indústria, 11,2% (328 mil pessoas); a Construção, 5,7% (166 mil pessoas) e os Serviços domésticos, 3,7% (108 mil pessoas).
Em nossa pesquisa, atividades essenciais como Educação e Saúde totalizaram 32,2%. Estimamos que 1/3 dessas atividades são terceirizadas o que deveriam caracterizá-las como Serviços. Além disso, os empregados de Clínicas médicas e Colégios particulares não se veem como provedores de serviços.