A velocidade com que os projetos de legalização dos Jogos de Azar caminham no Congresso às vésperas das primeiras eleições sem financiamento empresarial das últimas duas décadas, dissemina a suspeita daquilo que Marlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, chama de ‘caixa 3’.
Em resposta ao potencial de arrecadação de R$ 15 bilhões calculado pelos defensores do projeto, dois pesquisadores da FGV (Carlos Ragazzo e Gustavo Ribeiro)demonstram, com base em pesquisas
realizadas em países com jogo legalizado, que a arrecadação pretendida não compensaria os gastos extras com tratamento de viciados, prevenção e combate a crimes correlatos.
Um famoso economista doutrinou que se uma nação dependesse dos lucros oriundos de cassinos e bingos para fechar suas contas, ela estaria sem futuro. Penso que não queremos queimar o futuro do Brasil. Seria a saída certa para o dinheiro errado.
Um país sério precisa gerar riquezas. O Brasil precisa reagir à depressão econômica que o governo atual nos lançou. Depois da Operação Lava Jato, o ambiente de negócios mudará. Porém, a solução dos problemas não virá pelas mesmas mentes que as criaram.
Em 1933, Getúlio Vargas legalizou o jogo associado ao espetáculo de arte. A partir desse primeiro lance, os cassinos deram as cartas e impulsionaram a indústria do turismo e a economia, empregando milhares de pessoas. E boa parte dos ases dos baralhos passou pelas mãos do mineiro Joaquim Rolla (1899-1972), que formou um império da jogatina a partir de sua primeira casa, o Cassino da Urca, inaugurado…
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