Howard Snyder, autor de Vinho novo e odres novos, diz que “… a igreja do Novo Testamento vive uma vida de adoração, comunhão e testemunho. Essas funções são indicadas até certo ponto pelas palavras neo-testamentárias tais como leitourgia (“culto” ou “adoração”, de onde vem a palavra “liturgia”), koinonia (“comunhão” ou “compartilhamento”) e martyria (“testemunho” ou “depoimento”, de onde vem a palavra “mártir”).

A igreja é uma comunidade ou uma fraternidade de vida compartilhada, uma koinonia. A igreja dá testemunho do que Deus fez em Jesus Cristo e em sua própria experiência, mesmo que o seu testemunho (martyria) possa levá-la ao martírio. Acima de tudo, a igreja desempenha o serviço de adoração (leitourgia) a Deus, não somente por meio de atos de adoração, mas mediante uma vida de louvor a Deus. A igreja como uma contínua doxologia.

Principais dimensões da Missão

O modelo foi baseado no ensino do prof. Carlos Van Engen sobre a visão missionária da igreja local. Segundo Carlos Van Engen, coordenador do PRODOLA (Programa doutoral latino-americano), muitas igrejas realizam avaliação de seu contexto local não levando em conta outros contextos tais como nacionais, regionais e eclesiásticos. Em seu livro, Povo missionário, povo de Deus (p. 130), Van Engen descreve as seguintes dimensões na atuação missionária da igreja.

Manfred Grellert, no livro OS COMPROMISSOS DA MISSÃO, define: “A missão integral é uma mística, um ethos, porque põe de lado o unilateral, o parcializado. Procura expressar fidelidade ao conselho total de Deus.” Ele finaliza: “[…] Isto é missão integral: comunhão, adoração, edificação, evangelismo e serviço.”

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