Este texto utilizei na minha primeira pregação na Igreja Batista do Campo dos Afonsos. Era um domingo de manhã. Eu me lembro que iniciei pregando sobre a essência da vida de Samuel. Ele era a prova de um milagre. Ele estava no lugar certo, na hora certa. Em contraste, Eli não conseguiu imprimir um legado de piedade na vida de seus filhos. Mais uma vez, o carisma havia pulado a geração seguinte. Mas Samuel estava disponível para assumir esse lugar.
Samuel representava a essência e Eli a forma. Deus requereu de Samuel conhecer a forma para atualiza-la de forma adequada ao seu tempo. Eli reconheceu que Samuel possuia o carisma que poderia levar as tribos de Israel a um novo patamar espiritual e de crescimento entre as nações, amigas e inimigas.
Elcana, um levita que morava no monte Efraim tinha 2 mulheres: Ana e Penina. Ana não conseguia ter engravidar e enfrentava as provocações de Penina. Um drama recorrente nos relatos bíblicos de poligamia. Basta lembrar do drama entre Sara, esposa de Abraão, e Agar.
Ana costumava adorar no tabernáculo estalecido em Siloé. Ela foi orar sozinha e ela balbuciava as palavras. O sacerdote Eli julgou que Ana estivesse embriagada mas se surpreendeu com a sua resposta e fé. O sacerdote então a abençoou.
O Capítulo 3 do primeiro livro de Samuel descreve:
- O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram frequentes.
- Certa noite, Eli, cujos olhos estavam ficando tão fracos que já não conseguia mais enxergar, estava deitado em seu lugar de costume.
- A lâmpada de Deus ainda não havia se apagado, e Samuel…
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