Segundo o IBGE e a matéria publicada na revista Isto É, em seis anos, de 2003 a 2009, seis milhões de evangélicos deixaram de ter vínculo com ‘igreja’. Renato Vargens, em seu blog, apresenta o tema:
Alguns chegam a afirmar que em média, 60% dos jovens evangélicos que adentram a universidade se afastam da comunhão dos santos e da igreja. Ora, seria simplista da minha parte afirmar de modo absoluto os reais motivos para a apostasia de nossos jovens, todavia, acredito que algumas razões são preponderantes para o esfriamento da fé da juventude cristã:1- Nossos jovens não estão sendo preparados pela igreja para enfrentar as demandas sociais, comportamentais e filosóficas na universidade. Na verdade, afirmo sem a menor sombra de dúvidas de que a igreja não está oferecendo a sua juventude ferramentas necessárias para a desconstrução de valores absolutamente anticristãos. Por exemplo, as universidades públicas estão repletas de conceitos marxistas. Volta e meia eu recebo a informação de professores que em sala de aula zombam de Cristo, ridicularizando publicamente todos aqueles que se dizem cristãos.2- Nossos jovens não estão sendo preparados pelos pais com vistas ao enfrentamento cultural. Vivemos numa sociedade multifacetada, cujo os valores relacionados a sexo, família, trabalho, sucesso e moral foram relativizados. Nesta perspectiva não são poucos aqueles que ao longo dos anos tem sucumbido diante da avalanche de conceitos extremamente antagônicos aos pressupostos bíblico-cristãos.3- Nossos jovens não tem sido preparados pela igreja para responder as perguntas de uma sociedade sem Deus como também oferecer respostas àqueles que lhes questionam a razão da sua fé. Nesta perspectiva os conceitos “simplistas” de alguns dos nossos rapazes e moças tem sido facilmente descontruídos num ambiente onde o cetiscismo e a incredulidade se fazem presentes.4- Nossos jovens tem sido influenciados negativamente pelo secularismo, hedonismo e satisfação pessoal. Sem sombra de dúvidas acredito que o secularismo é um grave problema em nossos dias. A Europa por exemplo transformou-se num continente secularista onde o que mais importa é o bem estar comum e a ausência de Deus. Nesta perspectiva vive-se para o prazer, nega-se uma fé transcendente quebrando todo e qualquer paradigma que nos faça lembrar de Cristo ou da igreja.
Um pedido de perdão feito por um ladrão em um bilhete e a devolução de parte do que foi roubado surpreenderam a auxiliar de serviços gerais Eva da Silva Alves, de 36 anos, em Belo Horizonte.
No último dia 1º, ela foi assaltada no bairro Jardim dos Comerciários, na Região de Venda Nova. Eva voltada de um culto quando foi abordada por um homem que usava capacete. “Ele chegou atrás de mim quando eu estava subindo a rua. Ele pediu para eu não gritar, não correr e passar a grana. ‘Passa a grana. Passa a grana’, dizia o assaltante.”
Eva disse que ficou com muito medo na hora. “Ele [o criminoso] levantou a camisa e me mostrou alguma coisa na cintura. Não deu pra eu ver o que era, mas eu fiquei com muito medo na hora. O ladrão disse: ‘Vai embora e não olha pra trás senão eu atiro’.”
Ela contou que dentro da mochila havia a carteira com documentos, dois celulares, uma sacola com pães, o material e o uniforme escolares. A auxiliar de serviços gerais falou ainda que também estava com R$ 100 que havia sacado mais cedo. O ladrão não levou porque o dinheiro estava escondido em outro local, fora da mochila.
Dois dias depois, tanta agressividade se contrapôs a outro ato do ladrão. Ele colocou dentro de uma sacola todos os documentos, dois chips, o material escolar e o uniforme e abandonou tudo em uma creche, em Venda Nova. Com os objetos havia o bilhete. “Quase chorei quando vi os pães na mochila e a foto dos seus filhos pequenos”, diz parte do recado escrito pelo ladrão.
A mochila e os celulares não foram devolvidos. Eva foi localizada porque, entre os pertences dela, havia um contracheque.
Achar o material escolar que havia sido roubado foi um alívio para a mulher, que estuda para a conclusão do ensino fundamental. Ela precisava de uma apostila com anotações para fazer a prova final. “Não tive oportunidade de estudar quando eu era pequena e eu estava terminando a apostila para entregar.”
De acordo com a Polícia Militar, até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido detido.