No 2° semestre de 2013, o Instituto Paracleto realizou uma pesquisa na cidade do Rio de Janeiro com os seguintes objetivos:

  1. Verificar se a coleta de lixo é regular e eficiente nas comunidades;
  2. Verificar se existem coletores de lixo para recicláveis;
  3. Verificar a avaliação dos cariocas sobre a situação de reciclagem de resíduos.

lixo1Cerca de 3/4 dos cariocas consideram a coletiva de lixo regular na cidade do Rio de Janeiro (Grafico 1). Isso significa que a maior parte das regiões é atendida pela Empresa pública de limpeza urbana.

Cerca de 2/3 dos cariocas consideram a coletiva deficiente (Grafico 2). De fato, é uma avaliação subjetiva que pode ser influenciada pelas condições de urbanização e civilidade de cada comunidade. A próxima postagem dessa série revelará a disposição da população carioca em reciclar seu lixo a partir de suas residências e pontos comerciais.

Os dados da pesquisa foram apresentados no TCC de Laryssa Bertin Ribeiro como parte do seu curso MBA em Logística e Cadeia de Suprimentos. A compilação dos dados estatísticos foi realizada pela equipe coordenada por Jadir Walter Ribeiro.

Em 2010, a população brasileira era de 190.755.799 habitantes e a produção média de lixo por habitante de 1,1 kg/dia. No Brasil, 188,8 toneladas/dia de resíduos sólidos são coletados em 99,96% dos municípios que executam esse serviço. 50,75% depositam esses resíduos e rejeitos em lixões, que são aproximadamente 2.906 em todo país.

A Abrelpe diz que em 2012 as cidades brasileiras geraram quase 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Lixo é decorrência de consumo, e consumo é termômetro de a quantas anda uma economia. De modo geral, quanto mais rica uma população, mais poder de consumo ela tem, logo mais lixo ela produz.

Noruegueses, americanos, suíços e neozelandeses superam os 2,5 kg diários de lixo per capita. A taxa do Brasil ainda é menos que a metade disso. Há dez anos, nossa geração de lixo por habitante era de 955 g. Desde então, a população cresceu cerca de 10%, e o volume de lixo subiu 21%. Sinal do aumento do consumo, talvez graças especialmente às 40 milhões de pessoas que engrossaram a classe média no período.

 

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