O Brasil avançou em políticas de inclusão social. Não há dúvidas mesmo entre os críticos mais ferrenhos.
Ocorre que muitas políticas levaram Estatais e Instituições a um grau de endividamento exagerado.
O Brasil precisa deixar com o Mercado todos os serviços possíveis, contornando leis burocráticas e entraves de Corporações.
O Brasil precisa promover inovação tecnológica, criação de patentes e renovação de suas Instituições.
Alguns municípios, com população em redução, poderiam formar blocos administrativos com compartilhamento de recursos.
Os próximos anos poderão ser difíceis, mas podemos escolher quem nós vamos confiar esses momentos. Líderes íntegros e capazes podem transformar uma crise temporária num salto duradouro.
Em dez anos, quase dobrou o número de ministros e secretários com status de ministros no topo da administração federal, em Brasília. A conhecida Esplanada dos Ministérios abrigava 21 ministros e secretários em 2002, e termina o ano de 2012 com 38 titulares e com o 39º ministério, o da Pequena e Micro Empresa, prestes a ser ocupado. A presidente Dilma Rousseff ainda pode ampliar esse recorde e chegar a 40ª pasta, se cumprir a promessa de criar o Ministério da Irrigação Nacional, feita aos governadores do Nordeste no início do ano.
Para fazer funcionar esses ministérios, no mesmo período aumentou também o número de servidores ativos do Executivo Federal e, por consequência, o custo da folha de pagamento. O contingente de servidores passou de 809,9 mil para 984,3 mil. Já os salários, que consumiam R$ 59,5 bilhões em 2002 (ou R$ 115,9 bilhões em valores já corrigidos), chegaram a…
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