Uma pesquisa feita pelo IBGE mostrou que cresce o número de pessoas que não trabalham, mas tampouco procuram emprego. Atualmente já são 62,5milhões de brasileiros nesta condição. Como não estão procurando, estas pessoas não são consideradas na taxa de desemprego, mesmo sendo cerca de 39% da população em idade de trabalhar. As estatísticas do governo excluem este grupo. Não se sabe nada sobre essas pessoas ou sobre os motivos que as levaram a desistir da procura.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou informações sobre o mercado de trabalho brasileiro. A pesquisa, feita a partir de um método inédito, mostra que população desocupada no Brasil (7,3 milhões de pessoas) caiu em relação ao trimestre anterior (7,8 milhões). Em relação ao segundo trimestre de 2012, manteve-se estável. Já a população ocupada passou de 89,4 milhões no primeiro trimestre de 2013 para 90,6 milhões no segundo trimestre, acima dos 89,6 milhões do segundo trimestre de 2012.

Perceba que índices e métodos são alterados, de modo regular, por institutos de pesquisa para produzir o que governos desejam. A FOLHA revelou que o desemprego é cruel entre os mais jovens e o Governo federal não sabe o que fazer. Está preso na sua burocracia e no corporativismo que o levou ao poder. O IBGE diz que aumentou o número de pessoas empregadas. Porém, se analisarmos os dados, veremos que grande parte vem do setor de serviços: até mulheres estão sendo treinadas para trabalhar na construção civil. Durante estes 10 anos, o Governo federal não mobilizou obras importantes de infraestrutura e patinou nos leilões de concessões. A indústria brasileira produz apenas bens de consumo que foram mobilizados pelo crescimento da classe média.

A propósito, boa parte da classificação como classe média é fruto de alteração dos critérios, muito comum nos diversos âmbitos da Administração Pública. Um critério de avaliação ou pesquisa funciona durante 2 ou 3 anos. Quase sempre, o critério muda por vezes radicalmente para confundir os avaliados. Uma vergonha de administração.

Uma pesquisa do Instituto Somatório identificou que no Brasil 25% dos 14 milhões de aposentados com mais de 60 anos de idade estava trabalhando em 2013. Quatro anos antes, em 2009, essa média era de 20%. Para o Governo, esse grupo ajudam nas contas dos inativos/empregados ativos pois entram no numerador e denominador. Isso é trágico para os jovens da Geração Y pois limita sua entrada no mercado de trabalho e atrasa a formação de novos casamentos e famílias. Para o Governo, isso alivia a pressão pela disposição de novas residências e diminui a pressão para redução do custeio público, especialmente os gastos com Previdência.

Uma pesquisa feita pelo IBGE mostrou que cresce o número de pessoas que não trabalham, mas tampouco procuram emprego. Atualmente já são 62,5 milhões de brasileiros nesta condição.</p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
<p>Como não estão procurando, estas pessoas não são consideradas na taxa de desemprego, mesmo sendo cerca de 39% da população em idade de trabalhar.</p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
<p>As estatísticas do governo excluem este grupo. Não se sabe nada sobre essas pessoas ou sobre os motivos que as levaram a desistir da procura. </p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
<p>OBS: Esta pesquisa foi interrompida pelo IBGE antes de ser concluída. PRESSÃO DO GOVERNO? </p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
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