A mudança social de uma nação se revela pela quantidade de livros que seu povo lê. O Governo decidiu abandonar os idosos analfabetos para investir na nova geração. Em 2000, um quarto da população com 15 anos ou mais eram analfabetos funcionais. Muitos simplesmente não querem. Apenas um adulto alfabetizado, em cada três, lê livros. O brasileiro médio lê 1,8 livros não-acadêmicos por ano –menos da metade do que se lê nos EUA ou na Europa. Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º.

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Quase metade da população brasileira acima de 5 anos – 45% ou 77 milhões de pessoas – não costuma ler livros, revela pesquisa do Ibope divulgada na quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro, entidade mantida por empresas do setor editorial, como mostra matéria publicada nesta quinta no jornal O Globol. Entre novembro e dezembro do ano passado, eles responderam que não tinham lido nenhum livro nos três meses anteriores.

O levantamento mostrou, no entanto, que cresceu o índice de leitura no país. Em 2000, uma pesquisa semelhante havia constatado que a população acima de 15 anos lia em média 1,8 livros por ano. Em 2007, a taxa subiu para 3,7. A primeira pesquisa foi realizada em 44 municípios e a segunda, em 311.

Segundo o Ibope, a média nacional entre a população acima de 5 anos ficou em 4,7 livros por ano. A maior parte disso, no entanto, está ligada à escola…

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