Depois que a fila de caminhões em direção a Santos atingiu o recorde de 25 quilômetros e navios passaram dias esperando ao largo para o embarque da soja, evidenciando a falta de competitividade do sistema portuário brasileiro. Com a crescente perda de competitividade dos portos brasileiros, que estão em 135º lugar na colocação mundial, a presidente Dilma editou em dezembro, a Medida Provisória 595/12, revogando a Lei º8.630 e os decretos que a desfiguraram.

A MP 595 enfrentou fortes resistências dos sindicatos dos trabalhadores portuários pois permitirá o retorno da construção de terminais portuários privados que não necessitarão dos serviços dos Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmo), no fornecimento de trabalhador sindicalizado. Também os atuais operadores dos terminais de contêineres localizados dentro das áreas dos portos organizados vêm se movimentando no Congresso Nacional para modificar a MP 595, restringindo a construção de terminais privativos para movimentação de cargas em contêiner.

Enquanto as jazidas de minerais brasileiros não retornarem para as mãos do Estado não acredito no discurso de sindicatos e partidos de esquerda. Patrimônio deve ser estatal, porém serviços devem ser explorados sob fiscalização do Estado. Ocorre que muitos interesses entram em confronto nessas mudanças de regras. Aliás, uma reclamação comum de empresários além da complicada e excessiva tributação de negócios e empresas.

Enquanto isso, com uma atitude subserviente, o Governo brasileiro concede mais permissões de empregos para estrangeiros que fogem da Europa. Estrangeiros deveriam trazer konw-how e investimento. Muitos deles estão tomando os melhores empregos dos filhos desta Nação gentil. E a elite brasileira fecha os olhos, de forma covarde, à invasão estrangeira que chega em nossos portos!

Reprodução da Folha de S. PauloReprodução da Folha de S. Paulo

Reprodução da Folha de S. Paulo