No meu livro Missão da Igreja: dimensões e efeitos, na página 110, tinha previsto que teríamos 25% de evangélicos no Brasil. O IBGE divulgou, nesta semana, os resultados do Censo 2010 confirmando a consistente expansão das igrejas evangélicas no Brasil. É bom lembrar que em 2010, a divulgação da doutrina espírita alcançou seu máximo através de filmes e novelas. Preocupa o aumento progressivo daqueles que se declaram sem religião chegando a 8%.
No Pnad 2006, a renda média dos que se declaram espíritas se chamava a atenção. Diante de outras pesquisas realizadas em grandes empresas, percebo que há uma cadeia de estímulo para entrada de espíritas em Estatais e grandes empresas. Talvez, os valores mais conservadores e “questionadores” dos evangélicos incomode quem ainda está na liderança das empresas brasileiras.
O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Brasil: 73,8% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos; 15,4% (cerca de 26,2 milhões) declaram-se evangélicos (evangélicos tradicionais, pentecostais neopentecostais); 7,4% (cerca de 12,5 milhões) declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas; 1,3% (cerca de 2,3 milhões) declaram-se espíritas; 0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas.
Republicou isso em Blog Paracletoe comentado:
As igrejas evangélicas continuam a crescer mesmo que a frequência aos cultos esteja diminuindo.
A sociedade brasileira começou a apresentar mudanças de postura em relação à costumes de corrupção, lascívia e violência que não tinham controles.
Algumas conversões acontecem entre membros da classe A e percebemos ascensão de evangélicos a posições de poder e sucesso.
Muitos estudiosos falam de um batente superior que está próximo de ser alcançado. Pode ser que sim, se a igreja Católica mudar sua estrutura e processos desde o Vaticano.