O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nova regra permitindo a candidatura dos chamados ‘contas-sujas’, que são os políticos que tiveram a contabilidade da campanha anterior reprovada pela Justiça Eleitoral. O voto de Antonio Dias Toffoli livrou a cara de mais de 20 mil políticos que tiveram contas de campanhas anteriores reprovadas. O voto do ministro já era antevisto por muitos porque se deu no julgamento de um recurso apresentado pelo PT, com o apoio de 17 partidos.

Karl Barth nasceu em Basileia, Suíça, em 10 de maio de 1886. Era filho de Fritz Barth, um ministro reformado e professor de Novo Testamento e História da Igreja na Universidade de Berna, na Suíça, e Anna Sartorius. Ele recebeu sua educação inicial como membro da Igreja Reformada Suíça por seu pastor, Robert Aeschbacher. Participou de ações políticas e ajudou a organizar um sindicato. Em 1915, filiou-se ao Partido Social-Democrata. Mas, com o início da I Guerra Mundial, Barth viu sua fé liberal abalada, assim como seus ideais socialistas.

Consciente do paganismo e do ocultismo que dava base à ideologia nazista, Barth levanta sua voz contra o partido dos “cristãos alemães”, grupo de pastores da Igreja Evangélica da Alemanha, maior denominação protestante do país, que tinham como alvo a criação de uma igreja cristã “compatível com os ideais germânicos” – entre eles, a destruição do cristianismo histórico, a retirada da Bíblia de tudo aquilo que fosse considerado de inspiração excessivamente judaica e a construção da figura de um Jesus conquistador e ariano. Em inúmeros sermões e impressos – como a Declaração de Barmen, em co-autoria com Bonhoeffer e Martin Niemoller –, o teólogo suíço enfatizava que apenas Cristo é o Senhor absoluto da Igreja, não cabendo tal privilégio a nenhum Estado, partido ou líder. Nascia a Igreja Confessante, grupo evangélico de resistência a Hitler.