A vidente Rosa Maria Jaques, suspeita de atrapalhar a investigação da morte do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela e da advogada Maria Carvalho Villela, afirma que mantém contato com os espíritos do casal assassinado.

A vidente indicou à polícia do DF uma prova que, depois, foi considerada “plantada” e resultou na prisão dela. Há duas semanas, a paranormal obteve habeas corpus. a delegada Martha Vargas foi afastada do caso.

Em entrevista exclusiva à Folha, a vidente disse por e-mail que não se arrepende de ter entrado no caso e que “vai com os espíritos até o fim”. Apesar de ser acusada de atrapalhar a investigação, Rosa Maria nega que conheça pessoalmente Adriana Villela, filha do casal e suspeita de ser a mandante do crime.

Apesar de a vidente ter dito não conhecer a filha do casal assassinado, a polícia concluiu que Rosa Maria havia se encontrado com Adriana Villela. As investigações indicam ainda que Adriana tinha conflitos financeiros com os pais, principalmente com a mãe, conforme apontariam duas cartas apreendidas no escritório do casal.

A vidente classificou as críticas sobre a paranormalidade como uma “inquisição”. “Todo mundo aceita os médiuns ou paranormais desde que estejam mortos.”