Baseado no livro escrito por Adriel Lemos e Robson Carvalho, CPAD/2020
Esse estudo foi ministrado na EBCA e pode ser baixado ao clicar aqui: Ideologia de gênero, introdução.
INTRODUÇÃO
Você já deve ter ouvido falar em “nome social” em formulários de inscrição em cadastros de empresas, concursos ou programas de governos. As opções de sexo, quer dizer gênero, passaram a incluir cisgênero, transgênero, Bi e outras opções. A sigla é dividida em duas partes. A primeira, LGB, diz respeito à orientação sexual do indivíduo. A segunda, TQIA+, diz respeito ao gênero.
Adriel Lemos e Robson Carvalho1 advertem “… o tema é realmente complexo e controverso, pois coloca frente a frente duas visões antagônicas de mundo, a saber, o marxismo cultural e a cultura judaico-cristã.”.
Para Karl Marx, o modelo de família visto como pai, mãe e filho, que juntos formam um corpo afetivo, era encontrado nas famílias empresárias, pois as famílias operárias eram vistas como pai, mãe e filho como corpo operacional. A busca da destruição da família foi um mal necessário para o filósofo. A ideologia de gênero é uma falácia sem qualquer fundamentação teórico-cientifica.
A união monogâmica heterossexual foi o padrão estabelecido por Deus no Jardim do Éden (Gn 1.26-28; 2.23-25), conforme registrado e defendido por Moisés (Ex 20.14). Tal padrão foi autenticado pelo Senhor Jesus Cristo (Mt 19.4-6) e citado pelo apóstolo Paulo como sendo um fiel retrato da aliança entre Cristo e a Igreja (Ef 5.22-33).
Os grupos liberais atuam como manada nas redes sociais, liderando as ações de cancelamento de empresas ou artistas que se manifestam de forma conservadora. Alguns grupos de esquerda assumiram essa bandeira no Brasil que é considerado um país religioso e conservador.
Dentre as estratégias usadas pelos defensores da Causa Gay:
- Falar sobre gays e a homossexualidade tanto quanto possível;
- Mostrar os gays como vítimas e não como agressores;
- Dar aos protetores uma justa causa;
- Fazer os gays parecerem bons;
- Fazer com que os opositores pareçam maus;
Os adeptos dos movimentos LGBTs buscam nos rotular de homofóbicos, radicais e intolerantes. Mas não é verdade. O que defendemos é o direito à liberdade de escolha individual e a liberdade de expressão pelos pastores e líderes na direção de suas comunidades religiosas.
As psicólogas Marisa Lobo e Rosângela Justino foram alvo de perseguição implacável devido às suas propostas de apoio psicológico às pessoas que buscavam abandonar a homossexualidade. O Conselho Federal de Psicologia cassou seus direitos de exercer suas profissões, que foi recuperado de forma penosa por via judicial.
O relativismo moral é outra estratégia usada pelos defensores da ideologia de gênero, que visa acabar com toda e qualquer verdade absoluta. Para o reverendo Hernandes Dias Lopes, o relativismo moral está baseado no tripé: pluralização, privatização e secularização: O pluralismo defende que há vários caminhos para a verdade. Cada indivíduo traz sua verdade particular ou privada. Se Deus existe, não interfere na minha vida pessoal.
Além da saudação tradicional a homens e mulheres, o governo Lula passou a adotar o pronome neutro ‘todes’ em eventos e cerimônias oficiais. O termo “todes” é usado pela comunidade não-binária, ou seja, pessoas que não se identificam com o gênero feminino nem com o masculino. Alguns países da União Europeia já incluíram pronomes neutros em seus Dicionários oficiais.
