Em Êxodo 20:12, Deus disse a Moisés: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que venhas a ter vida longa na terra que Yahweh, o teu Deus, te dá”. A Bíblia observa que “o ornato dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs (Provérbios 20:29). Cabelos grisalhos (Cãs), por serem de costume associados com idade avançada, representam frequentemente sabedoria e experiência.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ironia. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de Provérbios aconselhou: “Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer” (23:22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.

No meio as populações envelhecidas, os riscos de circunstâncias cardiovasculares são progressivamente mais baixas os pais mais longo da pessoa viveram após 69 anos velho, de acordo com um estudo de 186.000 participantes que usam uma base de dados voluntária publicada hoje no Jornal da Faculdade Americana da Cardiologia (Journal of the American College of Cardiology).

Pesquisadores do Reino Unido em conjunto com outros países da University of Exeter, University of Cambridge, French National Institute of Health e Indian Institute of Public Health examinaram 186.151 participantes não-adotados envelhecidos de 55 a 73 anos com pais falecidos que participaram no UK Biobank, um projeto que recolheu dados de voluntários para pesquisas de saúde. Os dados da Pesquisa foram recolhidos sobre oito anos dos registros de admissões do hospital e dos registros da morte. No início do estudo, a longevidade parental aumentada foi associada com o ensino superior, a renda mais alta, a atividade física, e as mais baixas taxas de fumo e de obesidade.

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Depois desse tempo, os pesquisadores comprovaram que a mortalidade entre aqueles cujos pais viveram mais de 69 anos era 16,5% menor para cada década de vida extra de algum dos progenitores. Embora o consumo de tabaco, o abuso de álcool, a obesidade e o sedentarismo também tenham sua carga de responsabilidade, quando esses fatores são controlados, a relação das idades entre pais e filhos se mantém.

“Trata-se do maior estudo que mostra que, quanto mais vivem seus pais, mais serão suas chances de chegar aos 60 ou 70 anos com boa saúde”, afirma a pesquisadora Janice Atkins, da escola de Medicina da University of Exeter, no Reino Unido.

Esta relação se repete também no sentido contrário. “Constatamos também que os filhos de pais com vida mais curta têm um risco maior de morrer”, acrescenta. Atkins esclarece, em seguida, que se trata de um estudo que mostra tendências gerais: “Se alguém se expõe aos grandes fatores de risco, isso irá pesar mais em sua saúde do que a idade com que seus pais morreram”, conclui.

A pesquisa também teve foco nas doenças mais frequentes com o passar do tempo. Praticamente todos os casos de doenças cardíacas têm relação com a idade alcançada pelos pais. O alto colesterol, a hipertensão e o risco de infartos, por exemplo, podem diminuir até 20% se pelo menos um dos pais chegou a 80 anos ou mais.

No que diz respeito ao câncer, as relações encontradas foram muito baixas para considerá-las significativas na maior parte dos tipos da doença. Entretanto, foi encontrada uma ligação entre o câncer de pulmão e a longevidade dos pais. Em outras doenças, como a asma ou a anemia, não houve qualquer ligação. A pesquisa, contudo, não estudou a fundo as doenças mentais relacionadas com a idade. “Também estudamos a depressão, mas não encontramos uma associação ente o tempo de vida dos pais e o risco de depressão de seus filhos”, comenta a pesquisadora britânica.

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O professor David Melzer, que dirige o programa de pesquisa de Atkins, disse em uma nota oficial: “Ainda não se sabe por que algumas pessoas têm problemas de coração aos 60 anos, enquanto outros só os desenvolvem aos 90, ou até mais velhos. Evitar fatores de risco conhecidos, como o cigarro, é importante, mas nosso estudo mostra que há outros fatores herdados dos pais que afetam o bom funcionamento do coração”.

Essa herança também tem elementos do ambiente familiar em que a pessoa cresce. Pesquisas anteriores mostraram que um nível maior de estudos ou de dinheiro, a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável ajudam a alongar a vida. Assim, os filhos que crescem neste ambiente também herdam uma expectativa de vida maior.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: “Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus … ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:3-4, 8). Nesta passagem, Paulo usou a palavra “honrar” no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar (“honrar”) seus pais.

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