Os “antropologistas” dizem que há mais de 270 narrativas do Dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no início destas civilizações.

O Grande Dilúvio de Gun-Yu (ou mito de Gun-Yu) conta a história de Yu, que conseguiu domar o rio Amarelo e conter a inundação de grandes proporções que durava há duas gerações. Segundo o mito, Yu foi aclamado como herói e foi mandatado para fundar a dinastia Xia, a primeira grande dinastia chinesa.

Um estudo publicado na revista Science aponta para o fato de que tal dilúvio pode realmente ter acontecido, noticia o jornal The Guardian. A equipe de investigação liderada pelo investigador Qinglong Wu encontrou vestígios de um grande deslizamento de terras que terá acontecido na sequência de um terremoto. A quantidade de terras teria sido suficiente para bloquear o rio Amarelo, na região onde atualmente fica a província de Qinghai, perto do Tibete.

Esta foi a primeira prova que a inundação realmente aconteceu, mas só foi possível estabelecer com maior exatidão a data quando foram encontrados 14 esqueletos de crianças que terão ficado soterradas pelo deslizamento de terras. As análises de datação realizadas com carbono aos ossos indicam que a grande inundação do rio Amarelo aconteceu por volta de 1920 a. C..

Terá sido uma das maiores inundações a ocorrer na Terra nos últimos 10.000 anos. Mais de 500 vezes maior do que seria de esperar que acontecesse no mesmo lugar, como resultado de uma chuva torrencial”, explicou Darryl E. Granger.

Segundo David Cohen, arqueólogo da Universidade Nacional de Taiwan, em Taipei, e coautor do estudo, essa inundação “oferece uma sugestão tentadora de que a dinastia Xia pode realmente ter existido”. O caos e os estragos que provocou teriam dado origem a uma nova ordem política. Fatores que se encaixam que nem uma luva na narrativa do mito de Gun-Yu, segundo a qual Yu teria conseguido controlar a inundação através da construção de canais de dragagem. […]

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Segundo informações do Christian Headlines, o criacionista Ken Ham – diretor do Museu da Criação e fundador do parque Ark Encounter, que tem uma réplica da Arca de Noé – comentou que a China, como muitas culturas menos conhecidas, carrega a história de um grande dilúvio.

“Quer se trate de índios americanos ou os fijianos, havaianos, esquimós, aborígines australianos ou até os babilônios, existem lendas de inundação em culturas de todo o mundo”, explicou Ham. “Essa lenda, em particular da China, fala basicamente sobre um dilúvio global. Da forma como foi descrita, mostra que havia um homem em particular associado a essa inundação”, acrescentou.

Quando analisamos o grande dilúvio global de Gênesis, vemos que apenas oito pessoas se salvaram. A ideia de “navio” é composta pelas palavras “boca”, “oito” e “barco”. Logicamente, o evento foi tão marcante para os descendentes de Noé que ficou registrado na escrita.

Até para formarmos a ideia de “total” temos que unir as palavras “oito”, “unidos” e “terra”, numa clara alusão aos oito sobreviventes da arca de Noé que formaram a totalidade dos seres vivos após o dilúvio.

Conforme a Bíblia, o dilúvio se estendeu por toda a terra. Se adicionarmos a ideia de “água” e a ideia de “total”, teremos o ideograma que representa “dilúvio” ou “inundação”.

O estudo desses pictogramas evidencia o fato de que o registro de Gênesis não é exclusivo do povo hebreu. E atesta que o registro de Gênesis é fiel ao que realmente aconteceu. A tradição oral e os vestígios culturais ficaram presos ao tempo e nos mostram evidências de que a verdade está presente até os dias atuais.

 

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