O Instituto Paracleto realizou entre 2015 e 2016 pesquisa para verificar os valores morais e opiniões dos cariocas sobre alguns temas que estão sob discussão na sociedade brasileira com decisões de suas Instituições.
63% dos cariocas opinaram que a pena de morte não deve ser permitida. Os adultos na faixa de 26 a 55 anos são o grupo mais contrário a essa proposta. Entre as regiões da cidade, os moradores da Zona Sul apresentaram maior taxa de rejeição, talvez pela histórica ocupação católica e melhor policiamento.
Pesquisa Datafolha de 2007 revelou que 55% dos entrevistados são favoráveis à pena de morte, enquanto 40% são contra a prática. O resultado é o maior já registrado desde 1991, quando o Datafolha começou sua série de pesquisas sobre o tema. Igual percentual foi atingido somente em fevereiro de 1993.
Levantamento realizado entre 25 e 27 de março de 2008 mostra que esse índice tinha algo de volátil: 47% dos brasileiros votariam a favor de uma lei para restabelecer a pena de morte no país. A última vez que o Brasil aplicou legalmente esse tipo de pena foi em 1855.
A pesquisa revelou a diferença de mentalidades entre os moradores das cidades do Rio e de São Paulo. Entre os paulistanos, 52% diziam apoiar a pena de morte. Já entre os cariocas, esse índice era nove pontos percentuais inferior, 43%.
Nos EUA, onde a pena capital é aplicada em alguns estados, ss opiniões favoráveis à pena de morte caíram a 56%, segundo a última pesquisa do Pew Center. Em 2011 eram 62% e em 1976, 78%. Na América do Sul, Bolívia, Chile e Peru também mantêm a pena de morte em circunstâncias excepcionais.