Recente pesquisa envolvendo 20 mil pessoas, em quatro continentes, identificou as características que eles mais procuravam e admiravam em um líder. Foram identificadas apenas quatro características por mais de 50% dos entrevistados: competência (63%), inspiração (68%), visão de futuro (75%) e honestidade (88%). De fato, quanto maior a organização, mais papéis de liderança é provável que tenha.
Bertrand Russell uma vez disse, “O conceito fundamental em ciência social é o poder, no mesmo sentido em que a energia é o conceito fundamental em Física”.
Em pesquisa realizada pela Igreja Presbiteriana Independente, utilizando a metodologia DNI (Desenvolvimento Natural da Igreja) apontou que 70% das Igrejas em desenvolvimento têm sua liderança mais orientada para relacionamentos e ao trabalho de equipe. Já nas Igrejas que estão morrendo, a liderança é mais voltada para a manutenção das estruturas, é centralizadora e auto-suficiente.
Ainda segundo o IPI, líderes que se vêem como instrumentos para capacitar outros cristãos e levá-los à maturidade espiritual, descobrem como esse aspecto leva “por si mesmo” ao crescimento. Em vez de fazer a maior parte do trabalho, esses líderes investem a maior parte do seu tempo em capacitar através do discipulado, treinamento e multiplicação. Assim, a energia investida por eles pode se multiplicar quase infinitamente. Dessa forma, em vez de se tentar por em movimento a Igreja por meio de pressão e forças humanas, o poder de Deus é liberado.
Às vezes, estão conscientes demais do seu aparente sacrifício de tempo e dinheiro para desempenhar a sua vocação. Facilmente ficam pensando que de fato merecem a atenção e os elogios dos outros, porque têm sido relativamente fiéis àquilo que Deus os chamou a fazer.
Naturalmente nenhum pastor diria isso em público. Mas este fato frequentemente se evidencia ao se mostrarem magoados quando algo não vai como eles querem ou em seu desejo de largar tudo quando não foram suficientemente notados. Ele se torna evidente na malevolencia invejosa que é às vezes mostrada em relação ao ministério de outro, no sarcasmo que eles usam com suas comunidades e na falsa modéstia muito freqüente. Eu ouvi falar de uma comunidade que deu a seu pastor uma medalha pela sua humildade, mas a pediu de volta porque ele a usou!
Pastores logo descobrem que é bem possível usar a obra do Senhor para satisfazer seu ego pessoal. A palavra de Deus adverte constantemente contra essa maneira sutil do ego inflar-se. O Senhor Jesus furou uma porção de balões que havia por ali, ao dizer:
Os fariseus amam as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças, e o serem chamados doutores pelos homens. (“Mestres” é a palavra que ele usou, mas nós substituímos o título com “doutores”). Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos (Mateus 23:6-8). Isto significa que pastores, professores etc. não são nada melhor que os outros. A única autoridade que eles têm é a autoridade da verdade e da obediência pessoal a ela.