Segundo o relato de Atos dos Apóstolos 16:16, em Filipos, Paulo curou uma escrava que estava sob o domínio de um “espírito pitônico” (de Píton, divindade grega muito cultuada na época). Na mitologia grega, Píton era uma serpente ou dragão que vivia na região de mesmo nome, ao pé do Monte Parnaso, e da qual se afirmava que guardava o oráculo de Delfos.
Paulo e Silas deixaram uma igreja formada. Entre as pessoas que colaboraram com os missionários estão algumas mulheres. Em Fl 4,2-3, Paulo roga a Evódia e a Síntique que se ponham em harmonia no Senhor (a expressão grega pode ser traduzida por “sentir” ou “pensar” (cf. Fl 2,2).
Pesquisas científicas indicam que as ricas camadas petroquímicas nas formações calcárias da região de Delfos produziam etileno, gás que leva a um estado de transe e que pode ter ascendido através das fissuras criadas pelas falhas geológicas.
As lendas são formadas pelas interpretações dos povos aos fenômenos inexplicáveis. No caso, o torpor causado pelo gás provocava a confiança no erro de prever o futuro dos crédulos.
Segundo o relato de Atos dos Apóstolos 16:16, em Filipos, Paulo curou uma escrava que estava sob o domínio de um “espírito pitônico” (de Píton, divindade grega muito cultuada na época). Na mitologia grega, Píton era uma serpente ou dragão que vivia na região de mesmo nome, ao pé do Monte Parnaso, e da qual se afirmava que guardava o oráculo de Delfos. Narra o mito que Apolo matou essa grande serpente para adquirir seu espírito de adivinhação. Por isso, era denominada pitonisa toda mulher que tivesse o dom de prever o futuro ou fosse sacerdotisa de Apolo.
A expressão “temente a Deus” para designar Lídia em At 16:14 revela uma categoria religiosa bem específica. Temente a Deus era uma pessoa gentia (não judia) que simpatizava com o judaísmo e participava do culto na sinagoga. Os “tementes a Deus” estavam familiarizados com o Antigo Testamento (na versão grega – LXX)…
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