Muitos Órgãos públicos e Estatais terceirizam atividades-fim com anuência dos sindicatos há muitas décadas. Essa prática diante de uma proibição cria uma insegurança jurídica que possibilita a entrada de milhares de pessoas sem concursos por ação judicial.
Escrevemos uma série de postagens sobre os erros das primeirizações na Petrobras na última década. É só pesquisar no Blog sobre primeirização e terceirização.
Chegou a hora de dar um basta na mentira e hipocrisia. As pessoas de bem nessas empresas estão cercadas e precisam de livramento do Altíssimo devido às variadas formas de perseguição e impedimentos.
Suas histórias de vida tem sustentado Instituições sérias e suas palavras não poderiam ser caladas. O Ministério da Justiça se negou a nos informar a quantidade de pessoas que entraram em cargos públicos por meio judicial. Parece uma espécie de caixa preta que precisa ser desmontada.
Falta a Petrobras informar a escalada de cargos gerenciais e especialistas na última década o que contribuiu para um déficit histórico que ter comprometido o Fundo de Pensão, a Petros. O discurso é um país de todos mas a prática é sua riqueza para poucos.
Terceirização é o tema mais complexo do campo das relações do trabalho. Por que é tão complexo? Quando uma atividade é realizada por várias empresas e diferentes pessoas e profissões é normal surgirem disparidades em termos de condições de trabalho, renda, benefícios e proteções específicas. Fica difícil estabelecer os limites de responsabilidade de cada parte. As áreas cinzentas são enormes.
Mas, nos dias atuais, sem a terceirização, muitos negócios se tornam inviáveis. Imaginem uma construtora que, em lugar de terceirizar a terraplanagem dos alicerces de um edifício residencial, fosse obrigada a comprar todo o maquinário – caríssimo – que seria usado uma vez a cada dois ou três anos. Quanto custaria um apartamento nesse prédio? Isso é impensável!
Admito haver muita precarização nesse campo. Todavia, trabalho precário existe tanto nas atividades terceirizadas como nas não terceirizadas. Quem não conhece médicos que têm três empregos e que trabalham de forma estafante? Lembremos…
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