De acordo com o levantamento da WIN/Gallup, o país que lidera o ranking de mais religiosos é a Tailândia, onde 94% dos entrevistados se disseram crentes. A nação menos religiosa, por outro lado, é a China, onde somente 7% disseram seguir algum credo.
Nenhum dos sete países latino-americanos onde a pesquisa foi feita aparece entre os dez países mais religiosos – o Brasil está em 23º lugar, com 79% dos entrevistados se dizendo crentes. Colômbia e Peru estão mais acima, com 82% dos entrevistados declarando-se religiosos. A Argentina e o México, por outro lado, registraram os maiores número de ateus convictos entre os latinoamericanos entrevistados.
O levantamento também aponta que a religião continua sendo importante mesmo entre as gerações mais jovens. Segundo a pesquisa, 67% dos entrevistados de 25 a 34 anos professam algum tipo de fé. A adesão a uma religião também foi maioria entre os entrevistados, independentemente de seu nível educativo. Se entre aqueles sem nenhum tipo de educação formal a taxa de religiosos foi de 80%, entre os que possuem ensino secundário ou universitário completo ela chegou a 60%. Entre os que fizeram mestrado e doutorado, a taxa sobe para 64%. Um dado surpreendente do estudo é, a nível mundial, que os adultos da meia idade são menos religiosos do que os jovens.
“O estudo revela que o total de pessoas que se consideram crentes é, na verdade, alto. E com a crescente tendência global de uma juventude religiosa, podemos assumir que o número de crentes continuará aumentando”, diz Jean-Marc Leger, presidente da WIN/Gallup International. No entanto, Europa ocidental e Oceania aparecem como as regiões mais divididas a respeito da religiosidade. Em ambas, quase metade dos entrevistados diz não praticar religiões ou ser ateu convicto.
Um estudo do Pew Research Center anunciou que o Islamismo pode superar o Cristianismo em número de praticantes em 2100. No início de abril, o centro de pesquisas americano publicou um panorama global do futuro das religiões no mundo, com base em dados de 198 países e territórios. De acordo com a projeção, o islamismo é o grupo religioso de crescimento mais rápido no mundo hoje e o número de muçulmanos deve se igualar, pela primeira vez na História, ao de cristãos até 2050. Mantida a mesma progressão, o número de muçulmanos ultrapassaria o de cristãos 50 anos depois, de acordo com a pesquisa. Uma das razões para este crescimento é a migração forçada de milhares de pessoas dentro da Civilização muçulmana, empurrando e estressando seus limites através de conflitos internos aos países da África e Ásia.
O percentual da população cristã deve se manter estável nas próximas décadas, mas ela mudará de localização – a população cristã na Europa diminuirá e deve aumentar na África subsaariana. Segundo o Pew, o número de pessoas que não se consideram religiosas deve aumentar em países europeus e nos Estados Unidos até 2050, mas pode cair de modo geral em todo o mundo, por causa das baixas taxas de fertilidade de países como China e Japão, onde há grandes contingentes de não-religiosos.
Em Janeiro de 2015,o Center for the Study of Global Christianity estimou o total de cristãos em 2050 para 3,4 bilhões de pessoas (700 milhões a mais que os números estimados pelo Pew Forum). Outra divergência importante inclui dados de igrejas não oficiais e movimentos de discipulado cristão (insiders) na China e India (15.8% e 6.9%, respectivamente) são maiores que os estimados pelo Pew (5.4% e 2.2%).
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New research this Easter shows that worldwide six out of ten (63%) citizens say they are religious, while one in five (22%) say they are not and one in ten (11%) consider themselves convinced atheists. In Africa and the Middle East more than 8 out of 10 people (86% and 82% respectively) portray themselves as religious while 7 out of 10 say so in Eastern Europe and America (71% and 66% respectively) and 6 out of 10 (62%) in Asia, say they are.
WIN/Gallup International, the world’s leading association in market research and polling, has today published its latest data exploring the religious beliefs of 63,898 people from 65 countries across the globe.
Western Europe and Oceania are where opinions are most polarized between those who think of themselves as religious or not with around 4 out of 10 respondents (43% who say they are religious and 37% who say they are not in W. Europe and 44% versus 37% respectively in Oceania) choosing one of these two options. It is also, in these two regions and in Asia where the largest number of atheists are found – slightly over 1 out of 10 in each region (Western Europe: 14%; Asia 14%; Oceania 12%).
The research discovered that the most religious regions are Africa and MENA (Middle East and North Africa) where 86% and 82% respectively of the people consider themselves to be religious. Meanwhile the most religious of the countries surveyed is Thailand with 94% saying that they are religious and just 2% describing themselves as either not religious or convinced atheists.
Western Europe (51%) and Oceania (49%) are the only regions where approximately half of the population are either not religious or convinced atheist. The least religious country was found to be China where 61% of people claim to be convinced atheists, approximately twice as many as any other country and 29% say that they are not religious compared to just 7% who are religious. The number of people claiming to be atheists was next highest in Hong Kong and Japan following China with 34% and 31% respectively claiming to be so. The Swedish prove to be the least religious in the Western World with 78% saying they are either not religious or convinced atheists.
The relationship between gender, age, income, education and people´s religiosity reveals interesting trends. Younger people (those under 34) tend to be more religious (about 66% as against about 60% for the other age groups). Those without what is considered an education are the most religious (80%) but religious people are a majority in all educational levels.