Uma economia do tamanho do Brasil podemos pensar em ciclos de crescimento e austeridade. Ocorre que, por causa do tamanho do Estado desde os tempos de Colônia, optamos por uma política paternalista de empresas. A burocracia facilita a corrupção que drena nossas riquezas.
Vivemos um ciclo de austeridade pois estamos no fim do trabalhismo e suas propostas estão esgotadas. Para recuperarmos um ciclo de crescimento, precisamos de reformas no ambiente de negócios e no tamanho do Estado.
Para os habitantes de um país, o único benefício trazido pelas exportações é justamente as importações; a única função de se exportar é que, com isso, pode-se importar. Os países da América latina sempre tiveram políticas de altas taxas de importação para proteger suas indústrias, situadas distante da Europa e EUA, ao contrário dos países da Ásia que passaram a ter indústrias após as Grandes Guerras.
Na década de 1980, no auge da crise da dívida externa, o governo praticamente baniu as importações e estimulou ao máximo as exportações justamente para acumular dólares e com isso poder pagar os juros dessa dívida. Quando a coisa apertava e os dólares escasseavam, os ministros iam à TV em rede nacional anunciar uma moratória.
Já no início do Plano Real, as importações foram mais flexibilizadas, pois eram utilizadas para controlar a inflação de preços. E como a saída de dólares via importações acabou…
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