Se uma Estatal promove concursos para entrada de grandes contingentes de alguns cargos de 2003 a 2013, pode configurar uma elitização. A elitização ocorreu quando um excedente de universitários foram absorvidos em concursos de 2003 a 2013. Isso é uma primeirização elitizada.
Isso ocorreu com a urgente requisição do RH da Empresa, com a atropelada resposta das gerencias requisitantes e a supervisão dos sindicatos. Pelo gráfico, percebe se que a entrada de novos funcionários não arrefeceu a entrada de terceirizados. A resposta poderia ser a ampliação de atuação. Em parte, sim. A falta de definição de atividades fim na Petrobras contribuiu na maior parte, para a entrada excessiva de engenheiros em funções administrativas.
Ocorreram muitos casos em que muitos técnicos entraram na Empresa, porém poucos anos depois, pediam demissão para realizar concurso para nível superior. Houve casos em que técnicos e engenheiros de empresas contratadas passaram no concurso e, de modo irresponsável, passaram a fiscalizar serviços e obras executados pelas empreiteiras de origem.
Muitas reestatizações como REFAP, Fosfértil e Usinas Térmicas ocorreram em situações constrangedoras devido a admissão de diversos novos empregados sem concurso. A prática não é recente e foi praticada por vários governos com argumentos intermináveis e pouco convincentes.