De alguns para cá, tenho notado várias lideranças evangélicas questionando os ensinos do apóstolo Paulo. O argumento é que ele construiu o Cristianismo, indo além dos ensinos de Jesus.
Muitos teólogos liberais criticam o estilo conservador de Paulo porém não reconhecem plenamente que sua estutura de argumentação em cartas apostólicas conseguiu descolar-se do Judaísmo e conforntar o paganismo.
Paulo fez um esforço para contextualizar a mensagem do Evangelho para o mundo grego e romano sem afastar-se dos princípios do Ensino da Torá, dos profetas e da vida de Jesus. Se usados de forma equilibrada, a igreja moderna pode ser santa, adoradora e missionária.

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Utilizo o artigo do prof. Luiz Sayão publicado na revista Enfoque Gospel, em janeiro de 2007, para reforçar os ensinos e argumentos do apóstolo Paulo às igrejas cristãs diante das críticas crescentes ao seu ministério por teólogos e igrejas liberais.

Faz-se necessário dizer que o pensamento de Paulo é a principal fonte de teologia propriamente dita, cristologia elaborada, hamartiologia e soteriologia do Novo Testamento, sem falar em sua escatologia. O protestantismo clássico sempre considerou a justificação pela fé e a reconciliação do homem com Deus por meio de Cristo como o âmago da teologia paulina. O erudito alemão Adolph Harnack considerava Paulo a principal fonte da história do dogma.

Apesar disso, o ex-perseguidor da fé cristã tem sido talvez o mais perseguido e desprezado cristão de todos os tempos. Os adeptos do judaísmo não gostam de Paulo, rejeitam-no mais do que o próprio Jesus! Os liberais quase o crucificam. As…

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