A Forbes apontou que a gigante norte-americana dos automóveis teve, em 2013, uma participação de mercado nos EUA de 18%, contra 20% em 2011, e nada menos que 48,3% em 1960. Isso reflete uma tendência de perda de mercado da GM. O artigo da Forbes também compara a trajetória da GM com a da VW. Em 1965 a VW produziu 1,6 milhões de veículos, contra os 7,3 milhões da GM. A receita total da VW foi de 11% da auferida pela GM. O motor mais potente que você conseguiria em um VW era o de 40 cavalos do Fusca, contra os 425 do Impala.

Quebrada, a SAAB foi parcialmente adquirida pela NEVS, que ainda não conseguiu efetivar a aquisição. A GM teria negado o uso de sua tecnologia nos carros Saab sob a parceira chinesa. O preço da transação ainda não foi tornado público, mas o nome do comprador já é conhecido: a sueca National Electric Vehicle Sweden AB, Ltd.com 51% das ações em nome da National Modern Electric Holdings de Hong Kong e 49% do grupo japonês de investimentos Sun Investment LLC. A recém-formada companhia foi aberta com o propósito direto de comprar a Saab. Por causa dos enormes prejuízos, Victor Miller agora quer reparação da GM, que assim teria eliminado um potencial concorrente nos mercados asiático e europeu.
A nova presidente da GM, Mary Barra, virá ao Brasil ainda no primeiro trimestre de 2014. Certamente vai agradecer o novo fôlego dado pelo Brasil através da SAAB/Scania. As empresas do grande ABC de São Paulo e Detroit (EUA) também agradecerão. O objetivo da presidente da General Motors – primeira mulher a assumir a posição de líder mundial no setor automotivo – é fortalecer a presença da Chevrolet no mercado nacional, uma das prioridades da companhia.