Segundo a Wikipédia, doença crônica se refere a uma enfermidade que não é resolvida num tempo curto, normalmente 3 (três) meses. As doenças crônicas incluem também todas as condições em que um sintoma existe continuamente e, mesmo não pondo em risco a saúde física, são extremamente incômodas, levando à disrupção da qualidade de vida e das atividades das pessoas acometidas.

No trabalho Como anda a saúde na região metropolitana do Rio de Janeiro?, realizado pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, em outubro de 2002, um terço da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro – RMRJ declarou possuir pelo menos uma doença crônica, sendo que destes 46,1%, ou seja, quase a metade, convive com duas ou mais doenças crônicas. A magnitude deste índice assusta, pois supera inclusive a média nacional de 31,6%.

doença crônica1Estudo sobre a carga das DCNT no Brasil, realizado em 2002, revela que, atualmente, 66% da carga de doenças se devemos a este grupo de causa, comparado a 24% de doenças contagiosas e 10% de outros danos.

Nos Estados Unidos, sabe-se que os custos com as enfermidades cardiovasculares são na ordem de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Já no Canadá, 21% de todos os custos com saúde são atribuídos à assistência para as enfermidades cardiovasculares (ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 2002). No Brasil, estimativa de gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com DCNT em 2002 revela que o total de gastos com esse grupo de doenças, incluindo aqueles com os procedimentos ambulatoriais e com as internações, corresponde a 69%.

Em nossa pesquisa, realizada no primeiro semestre de 2013, cerca de 1/3 dos cariocas sofre de alguma doença crônica. Os números reproduzem a pesquisa realizada pelo Instituto Pereira Passos, em 2002. As técnicas de saúde e higiene tiveram melhoria mas uma parte da população ainda sofre, em especial as pessoas na terceira idade.

Cerca de 80% dos entrevistados possuem de 20 a 50 anos. Isto é, os resultados correspondem à parcela economicamente ativa da população da cidade do Rio de Janeiro. Foi uma variável não planejada da pesquisa de campo que produziu novas descobertas relevantes.

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