Inicio uma série de postagens que buscam avaliar as razões e consequências dos atrasos recorrentes de obras públicas. Desde 1986 até 2002, trabalhamos com paradas de unidades de Refino e aprendemos um pouco das atividades que compõe um empreendimento.
Muitas forças estão envolvidas em cada Projeto:
- os investidores querem o maior retorno. Se for Estatal, o menor custo. Se Privado, o maior preço para o consumidor;
- os contratadores estabelecem o menor prazo possível. Muitas vezes são metas irreais para o nosso contexto;
- os projetistas que recebem apenas um escopo básico, mal detalhado pelos gestores. O produto será básico;
- os planejadores percebem a discrepância do grande escopo, por vezes incompleto, e do prazo definido;
- as empresas contratadas que servem como distribuidores de serviços para mão de obra própria e pequenas empresas quarteirizadas;
- sindicatos que são mobilizados para o evento. Muitas vezes são os recrutadores da mão de obra fugindo de suas atribuições sob o manto do TRT;
- os fiscais e gerentes que precisam identificar atrasos e erros para a execução dentro do preço e prazo corrigidos;
- os agentes fiscalizadores que precisam aperfeiçoar a auditoria das obras na fase de planejamento e licitação;
- os clientes que devem receber informações sobre o projeto e andamento das obras.
É preciso distinguir quais os princípios de uma obra ou projeto. Se ele visa atender a população brasileira, a obra deve privilegiar o menor prazo empregando a melhor tecnologia disponível. Isto significa que haverá tantas vagas de emprego quanto maior forem os serviços realizados. Ocorre que os contratadores e sindicatos buscam enxertar, sob o manto do Governo, a maior quantidade de mão de obra. Obras inchadas seguem para pleitos e acidentes exagerados.
Quando nos encontramos diante de problemas estruturais, precisamos redefinir nossas bases ou princípios. Queremos ser uma nação que atrasa obras e paga caro para ter muitos empregos amontoados? Ou queremos ser uma nação que produz mais obras com qualidade e tecnologia com mão de obra mais capacitada e menos manipulada?
Existe muita reclamação sobre os custos “Brasil”. Por um lado, a legislação ambiental e regras de licitação parecem incomodar muito as empresas contratadas que se tornaram verdadeiras “empreiteiras para-estatais” devido à sua relação de dívidas com o Governo. Por outro lado, a irresponsável condução dos projetos, obras e mão de obra amplificam os problemas das grandes obras.
Olá, bom dia.
Fiz a compra de um imóvel na planta, porém as obras se encontram muito atrasadas no momento. Estava muito estressada e com medo ao mesmo tempo.
Procurei um escritório especializado em direito imobiliário e eles estão resolvendo todos os meus problemas!
Indico e aprovo a Tapai Advogados: http://www.tapaiadvogados.com.br/atrasos-de-obras
Espero que ajudem vocês também.
Grata.