A Congregação salesiana (em latim: Societas Sancti Francisci Salesii) é uma Congregação religiosa da Igreja Católica Apostólica Romana fundada em 1859 por São João Bosco no norte da Itália, próximo a Turim, onde congregavam os pais de Bergoglio, e aprovada em 1874 pelo Papa Pio IX. Seu nome oficial é Pia Sociedade de São Francisco de Sales em homenagem a São Francisco de Sales, contudo, são popularmente conhecidos por salesianos de Dom Bosco, (em latim: Salesiani Domini Bosci) o que determina sua sigla: SDB.
Os principais destinatários da missão salesiana são os jovens, especialmente os pobres e em situação de risco. Em vista destes destinatários, os trabalham também nos ambientes populares, com atenção aos leigos evangelizadores, à família, à comunicação social, e entre os povos ainda não evangelizados.
A congregação é composta por irmãos de vida consagrada, que fazem votos simples de castidade, pobreza e obediência. Os salesianos podem optar pelo sacerdócio, de modo que existem padres e irmãos salesianos. Sobre a escolha do nome, é bom lembrar o ministério do jesuíta Francisco Xavier na Ásia.
Ao explicar a escolha do nome, o cardeal Bergoglio relatou que pensou no título Clemente XV devido à expulsão da Companhia de Jesus da Igreja Católica Romana, das nações da Europa e os seus impérios coloniais pelo Papa franciscano Clemente XIV.
O processo histórico também é visto como o primeiro triunfo dos conceitos seculares do Iluminismo. Após o terremoto e incêndio que destruiu boa parte de Lisboa, de 1755 a 1760, a quarta maior cidade da Europa, alcançou cerca de 30 mil mortos, D. José I deu plenos poderes para o marquês de Pombal expulsar os jesuítas de Portugal. Em especial, o jesuíta Gabriel Malagrida pregava que a Mão de Deus pesara sobre a cidade devido ao afastamento de Deus comparando-a com a Babilônia e Sodoma. Ele e outros jesuítas foram executados, acusados de tramar o assassinato do rei.
Dos 266 Papas eleitos, apenas 34 vieram de Ordens religiosas. É a primeira vez que um jesuíta é eleito. A restauração da Companhia de Jesus ocorreu em 7 de agosto de 1814, pelo então Papa Pio VII.
A candidatura do Papa Francisco foi articulada pelo influente cardeal de Tegucigalpa, Oscar Rodrígues Maradiaga. Essa articulação foi feita poucos dias antes do conclave. Em 2005, o argentino foi o cardeal que obteve mais votos para tentar enfrentar o então favorito, cardeal Joseph Ratzinger. Depois de quatro escrutínios, o alemão foi eleito Papa Bento XVI.
Segundo prelados brasileiros, a eleição de Bergóglio representa um duro golpe no ex-secretário de Estado do Vaticano, Tarcísio Bertone. Isso porque Maradiaga, principal cabo eleitoral do argentino, havia entrado em rota de colisão com o então todo poderoso Bertone. A eleição de Bergóglio representa um sinal claro de reforma da Cúria. Isso porque adotou o nome de Francisco, um marco nas mudanças da Igreja nos séculos XII e XIII, além de ser o primeiro papa jesuíta, congregação que pressionou por mudanças no catolicismo do século XVII.
Se o Cardeal Oscar Rodrígues Maradiaga, tivesse sido eleito, Boff possivelmente o chamaria de “Papa da Libertação”, por sua posição simpatizante a Teologia da Libertação. Também teria certeza de grandes mudanças progressistas nos ensinamentos e na própria doutrina da Igreja. Maradiaga é o presidente da Cáritas Internacional. Em 2011, ele foi reeleito para mais um mandato de 4 anos. Outro latino de destaque é Pascual Villanueva, mexicano, que ocupa a função de Reitor-Mor da Congregação Salesiana desde 2002, após suceder um argentino.
Em 2009, o arcebispo Bergoglio participou de uma reunião ecumênica carismática, em Buenos Aires. A reunião foi organizada por uma rede chamada CRECES que reúne pastores pentecostais e padres carismáticos. Mas esse tema será abordado em postagem futura que chegará na figura do bispo franciscano de Santo Amaro, supervisor do padre Marcelo Rossi.