Faltam algumas semanas para começar os apelos comerciais para gastar o 13° salário com compras de Natal. Há necessidade de refletirmos nossa posição em relação às Festas bíblicas e ao calendário religioso de onde a Reforma emergiu.
Diante da discussão recente sobre os aspectos culturais que envolvem o Natal, parece que todos concordam que há pontos que merecem atenção. Um dos quais é o aspecto econômico muito mais ressaltado do que a essência do Natal. Tem razão quem lista as deformações encontradas na festa de Natal. Tem razão quem defende ser uma época ainda oportuna para evangelizar, especialmente em ambientes não-cristãos. Enquanto a discussão continua, percebo que há um esforço para manter a tradição do Natal. E só ocorre patrocínio quando não há espontaneidade.
Um ponto incoveniente a ser abordado é o distanciamento da igreja cristã de nossas raízes judaicas. Cabe lembrar que bispos tais como Inácio, em 110 d.C., promoveu este distanciamento e a hierarquização da igreja. A cisão da igreja cristã enfraqueceu a oriental que discordava da absorção de festas pagãs defendida pela igreja romana. As cruzadas, promovidas pelos reis cristãos, dificultaram o diálogo amistoso…
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