Neste domingo, 19/10/2010, ocorreu um evento pela liberdade religiosa com participação de poucas pessoas (70 mil pessoas). O evento seria muito justo se não fosse realizado, mais uma vez, com o patrocínio da Petrobras. Chamo isso de extorsão social. As grandes empresas ficam preocupadas de serem consideradas discriminadoras. Isso fica facilitado pelo livre trânsito que agentes de governo possuem em estatais como Petrobras, Caixa, Banco do Brasil, Eletrobras, entre outras.
A impressão que causa é que algumas religiões só subsistem por conta de subsídio estatal. O anúncio de que religiões de origem africanas são patrimônio imaterial permite a elas receber recursos financeiros para recuperar templos e construir projetos sociais. A concorrência com outras religiões torna-se desleal. O Governo deve ser responsabilizado pelo mau uso do dinheiro público.
A caminhada mais necessária, nos dias atuais, é pela equidade religiosa no Brasil!