A cena em que o Cristo Redentor é destruído no filme “2012” gerou muita polêmica. O longa foi lançado em novembro de 2009, mas a Arquidiocese do Rio de Janeiro ainda cobra da Columbia Pictures uma indenização por uso indevido de imagens do Cristo Redentor. O jornal “O Estado de São Paulo” conta que as negociações começaram em dezembro e preveem retratação pública por escrito. Se as duas partes não chegarem a um acordo até março, a instituição vai entrar com uma ação judicial. Apesar de não cobrar pelas imagens do Cristo, a arquidiocese pode vetar seu uso. Antes da gravação do filme, a Columbia havia consultado a organização e teve o pedido negado. O diretor Robert Emmerich fez as cenas mesmo assim.

Conforme Milton Teixeira, o monumento já estava pronto no ano de 1930, e seria inaugurado pelo presidente católico Washington Luís, também no dia 12 de outubro – data firmada pela igreja desde o início do projeto, por ser o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Porém, no dia 3 de outubro ocorreu a Revolução de Getúlio Vargas e o evento foi prorrogado para 12 de outubro de 1931. Em 1934, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor recebeu da União, o domínio de 477m² de área situada no alto do Morro do Corcovado.

Eleito em 7 de julho de 2007 uma das sete maravilhas do mundo moderno através do voto popular pela internet, e celebrado como um dos símbolos da cidade do Rio de Janeiro, a estátua do Cristo Redentor foi tombada pelo IPHAN, em 3 de dezembro de 2009.

Ocorre que a Sociedade de Autores e Compositores Dramáticos da França cobra os direitos autorais pela utilização da imagem do Cristo Redentor. O pedido, encaminhado à Sociedade Brasileira de Autores (SBAT), foi feito em nome da família do artista Paul Landowiski, responsável pela execução da escultura.

A procuração assinada por Landowski em 1925 (acima) deu lugar à decepção (abaixo):

Recentemente, o escritório de advocacia MATOS & ASSOCIADOS pronunciou-se sobre o direito autoral da estátua: