O analista político Hudson Carvalho, em artigo da Enfoque Gospel de fevereiro de 2008, alerta que “o petróleo centraliza o poder. Isto é, quem dirige país produtor de petróleo tende a cultivar autoritarismos e a sonhar com mandatos eternos, além de personalizar o próprio poder.”
Ele destaca que “eternamente desafiadas, as democracias agora são minadas não por processo de encolhimento, mas, sim, pelo excesso do uso de seus institutos. O abuso de eleições, referendos e plebiscitos não visa encoprpar a democracia, e, sim, enfraquecê-la, ao volatizá-la.”
Um acompanhamento da petrodiplomacia de Chavez, identificou que de 2004 a 2008, foram transferidos cerca de US$ 33 bilhões para outros países. Dinheiro do povo venezuelano!
Embora, desde 2003 a economia venezuelana tenha crescido 90% em 6 anos (13% ao ano), a Venezuela continua a importar cerca de 70% de alimento e roupas. A inflação fechou 2009 em 30%. Segundo o pesquisador Luis Vicente Leon, na sua conta do twitter (@luisvicenteleon), 62% dos venezuelanos consideram que as empresas de alimentos expropriadas produzem menos que antes.
Militares e ministros, que salvaram Chavez do golpe de 2002, abandonaram o governo e desafiam seu poder abertamente. Chavez tirou canais de TV do ar e mudou regiões eleitorais. Em 2007 foi derrotado no referendo sobre a possibilidade de reeleição ilimitada. Em 2009, venceu um novo referendo por 54,9% a 45,1%.
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G/P
Jair