O DIA ONLINE
‘Era um lobo na pele de cordeiro. Foi uma grande decepção. Um dirigente de igreja, mentor espiritual, fazer algo tão nojento. Ele desgraçou minha família’. O desabafo com choro contido é de S., mãe do jovem coroinha que diz ter sido vítima de abuso sexual pelo padre polonês Marcin Michal Strachanowski, 44 anos.
Embora conste no documento que o crime aconteceu na casa paroquial da Igreja Divino Espírito Santo, em Realengo, onde R. foi coroinha, S. esclareceu ontem que Marcin foi pároco da Paróquia São Sebastião, em Bento Ribeiro, onde recebeu o adolescente na casa paroquial, em março de 2007. Envergonhado, R. conseguiu esconder a violência que sofreu por pouco mais de um ano, fazendo acompanhamento psicológico por conta própria, com dinheiro da mesada.
O padre Marcin Michal Strachanowski, de 44 anos, entregou-se na sexta-feira na 33.ª Delegacia de Polícia e foi indiciado inicialmente por atentado violento ao pudor, mas deve responder por corrupção de menor. Ele foi transferido anteontem para a Penitenciária Bangu 8. O religioso é acusado de ter abusado de R. em março de 2007, na Paróquia de São Sebastião, em Bento Ribeiro, no subúrbio do Rio. Em seu despacho, o juiz Alexandre Abrahão, da 1.ª Vara Criminal de Bangu, escreveu que o padre transformou a casa paroquial em “uma masmorra erótica”.
#paracleto
#Família
G/P
Jair