“Quando as pessoas batem palmas num culto é por acharem bonita e emocionante a apresentação da música, como num show ou por que querem manifestar diante de Deus um estado de alegria, de adoração?”, pergunta Lourenço Stelio Rega em artigo na revista Eclesia de março de 2009.
Argumenta ele, “se estaremos ouvindo a Palavra de Deus, o nosso Rei, então deveríamos ficar assentados, pois quando um rei fala, seus súditos devem ficar calados e assentados? Quando o súdito vai falar, é ele quem deve ficar de pé.”
A dimensão LEITOURGIA, palavra grega utilizada para traduzir nosso culto e adoração a Deus, recebe a influência da expressão e da cultura dos povos bem como da adequação ao seu tempo. Pesquisas recentes mostram que o tempo e as músicas não têm diferido entre as igrejas evangélicas pesquisadas.
Rick Warren, em artigo da Enfoque Gospel de janeiro de 2004, pergunta: “Por que aqueles 3 mil se converteram? Porque eles sentiram a presença de Deus e entenderam a mensagem dEle. Acredito que esses dois elementos são essenciais para tornar a adoração uma forma de testemunhar”. Ele conclui: “Uma mensagem clara acoplada a uma adoração genuína não vai apenas atrair os que não acreditam, mas vai abrir os seus corações para o poder do Evangelho.”
As dimensões leitourgia e kerygma combinadas produzem elementos essenciais para a conversão. Igrejas que sabem utilizá-las com qualidade e quantidade, produzem muitas conversões e manifestação do poder de Deus. A adoração congregacional pode ajudar muitas pessoas a encontrar uma proximidade maior com Deus. Ocorre que somos tentados em fazer sempre a nossa festa. Por exemplo, em I Coríntios 14:23, Paulo ordena que a manifestação em línguas estranhas deve ser refreada na adoração pública. A adoração precisa ser adequada quando não-crentes estão presentes.
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G/P
Jair