Thom Rainer levanta uma questão importante sobre o indicador esquecido: assistência na igreja.
Por exemplo, se uma igreja possui 200 membros e metade deles falta um domingo por mês, a média de assistência cai para 175. Embora ninguém tenha saído da igreja, mas a assistência caiu 12% porque metade dos membros mudou seus hábitos sutilmente.
Rainer vê falta de compromisso com a igreja local como um dos componentes-chave do discipulado cristão. Frequência de assistência não é fácil medição mas algumas igrejas tem feito com sucesso. Ele adverte que muitas igrejas recusam admitir esse problema. Ele cita pesquisa do Barna Group que talvez 50% das pessoas que freqüentam a igreja não são cristãos.
Pesquisas recentes revelam que 70% das igrejas batistas do sul dos EUA estão estagnadas ou em declínio. Win Arn estima que das 350.000 igrejas nos EUA, 4 de cada 5 estão estagnadas ou em declínio. Porém, pesquisa com participação de 160 igrejas batistas demonstrou a revitalização das igrejas, através da participação nas Escolas bíblicas, assistências aos cultos e realização de batismos, quando houve formação de novas igrejas. Peter Wagner afirma: “o método evangelístico mais simples debaixo dos céus é plantar novas igrejas”.
Dave Olson, no artigo Empty Pews, Signs of Hope, revela que cerca de 40% dos norte-americanos vão à igreja semanalmente. As projeções indicam que em 2020 cerca de 14% irão à igreja, caindo para 10% em 2050. George Barna, no livro Revolution prediz que a participação na igreja local será trocada pela igreja pessoal ou individual.
O problema incide mais em igrejas de porte médio (150 a 400) devido a dificuldades de prover variedade de ministérios. Os números de decréscimo podem ser subestimados em igrejas antigas. Membros adultos e idosos tendem a ser mais comprometidos financeiramente, suprindo a ausência de outros.
Richard Krejcir cita estatísticas que cada ano mais de 4.000 igrejas fecham enquanto 1.000 novas igrejas iniciam. Cada ano, cerca de 2,7 milhões de cristãos passam à inatividade. Ele acrescenta que 50% dos cristãos, nos EUA, congregam numa igreja de porte médio e outros 20% congregam em igrejas de menos de 100 membros.
Krejcir ressalta: ‘Uma das principais razões da igreja não crescer é porque ela não quer!”
#paracleto
#Pesquisas
G/P
Jair

Creio que um dos principais motivos de uma igreja “morrer” é porque os pastores se julgam auto-suficientes. Muitos não houvem seus discípulos(membros), não querem ter a ajuda de outros pastores, com quem possam compartilhar suas dificuldades e os ministérios da Igreja.Os membros não encontram, então, na Igreja, uma liderança que interaja com seus problemas e que possa auxiliá-los no encontro de solução para eles. Não há crescimento dos discípulos, então ela “morre”. Nada que é feito por obrigação subsiste; se o líder vive a Palavra, os discípulos sentem o Deus Vivo em suas pregações/atitudes, e automaticamente querem colaborar e estar presentes aos cultos.
Boa palavra, Katia.
Nos meus Posts, tenho alertado para o momento diferente que a igreja dos EUA e Europa atravessam em relação à outras regiões do mundo. Eles estão buscando soluções para retomar o crescimento. O que pode ser um erro, é replicar a solução para o momento da igreja brasileira. É verdade, que no meio do rebanho, temos lobos e falsas ovelhas com objetivo de deter o crescimento saudável da igreja.
Por isso este blog prospera, porque aborda assuntos que julgamos relevantes para nossas famílias, igrejas e cidades.
G/P
Jair