A Bíblia registra a história de José, filho de Jacó, entre seus irmãos. Traído, parou na casa de Potifar. Após resistir à tentações, foi para o cárcere. Lá conheceu o copeiro e o padeiro do Faraó. Ansiosos pelo julgamento, ambos tiveram sonhos. A palavra de José para eles é algo vigoroso em termos de fé: “Não são de Deus as interpretações?”. O padeiro foi enforcado mas o copeiro foi absolvido como José interpretara.

Mas conforme Gen. 41:1 o copeiro esqueceu José por 2 longos anos. Parece muito tempo não é? Ocorre que para Deus não é. Mas Deus tem pressa sabia? Quando José foi chamado para interpretar os sonhos do Faraó, ele destaca: “o sonho foi duplicado … Deus se apressa a fazê-la” (Gen. 41:32).

Mas qual era o problema do Faraó? O Egito estava em crescente ascensão. Seus índices econômicos disparavam para cima. A tendência era otimista. O problema do Faraó é que não havia paz entre as tendências e seus sonhos. Os magos tinham uma limitação de horizonte. Assessores fracos não conseguem dar respostas aos sonhos. Eles não sabem interpretar tempos e sonhos. Por isso, muitas empresas fracassam em seus negócios a longo prazo. Muitas igrejas não conseguem mais crescer a partir de um certo ponto.

José tinha um dom espiritual. E ele o usava desde sua infância. Seu uso determinou seu destino. Mas Ele não parou ou desistiu. Seu conselho foi ousado: “… tome a 5ª parte da terra … nos 7 anos de fartura”. Os assessores devem resistido. Porque abrir mão de 20% das colheitas agora? Foi este tipo de gente que denunciou a fé de Daniel para o rei da Pérsia. É tipo de gente que pensa no seu. Falam o que se quer ouvir. Os reis os permitem amontoar-se diante dele. Os reis adoram ser adorados. Mas eles não sabem interpretar sonhos e visões.

Talvez, por isso, o PAC não acelere. Não pela visão e pelos princípios. Nem pelos índices. Mas por causa dos fracos assessores e consultores. Porque eles visam o hoje, e não o amanhã. Está em seu DNA, nas suas necessidades. No meu trabalho, sempre percebi a diferença daqueles que viam a Petrobras forte para si mesmos ou pronta para enriquecer a nação. Por pouco, várias refinarias não foram privatizadas.

A interpretação traz a visão de Deus. Gen. 41:36 explica para que José foi trazido para o Egito. E porque os fracos assessores deveriam ser removidos: ” … para que a Terra não pereça de fome.”

Quando se fala em Pré-sal, refere-se à riqueza da Terra. Até porque parte dos reservatórios estão além de nossos limites marítimos. Peço a Deus que os assessores não troquem o Pré-sal pela Amazônia, por exemplo. E porque a Vale é ainda empresa privada? Patrimônio não se deve privatizar. Serviços sim. Porque a CEDAE é estatal? Se ela for a gestora das águas, sim. Mas, senão, ela poderia ser privada. Talvez diminuísse o número de assessores e consultores que parece crescer em todas as direções.

A riqueza, porém, do petróleo, das colheitas, das águas deve ser da nação capaz de interpretar os sonhos de Deus. Para isso, liberem quem sabe interpretar tempos, visões e recursos. E, por favor, saiam da frente deles.
#paracleto
#Cidade e igreja
G/P
Jair