Atualmente, os missiólogos trabalham com o conceito de povos e etnias, devido ao fato de que em uma nação coexistem dezenas de povos culturalmente e históricamente distintos. Algumas nações surgidas no pós-2ª Guerra vieram a desintegrar-se como foi a Iugoslávia e a União Soviética.

Quando Abraão e seus descendentes aprenderam a adorar o único Deus, criador e sustentador de todas as coisas, eles não sabiam que dariam origem à uma nação escolhida. Sob a direção de Moisés foi entregue a Lei e os demais preceitos para provocar santidade do povo. Eles deveriam conquistar a Terra prometida, banindo os costumes religiosos pagãos sustentados pela mitologia cananita: sacrifícios humanos, adoração a ídolos, prostituição religiosa. Esse era o papel de Israel entra as nações.

Ao contrário das expectativas dos judeus, Jesus Cristo não veio libertá-los do jugo romano mas sim, do jugo religioso sob o qual viviam. Ele disse: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Ele era inegavelmente mestre e também um poderoso profeta.  Mas como entender o significado da libertação individual. Parece que entenderam o papel da igreja que Jesus estava prestes a liberar e conceder poder em meio ritualismo religioso e supremacia romana.

Thomas Friedman, autor de O mundo é plano, escreve: “Foi Karl Marx um dos primeiros a vislumbrara possibilidade do mundo como um mercado global, sem o entrave das divisões da nacionalidade… No Manifesto Comunista ele descreve o Capitalismo como uma força fadada a derrubar todas as identidades feudais, nacionais e religiosas e dar origem a uma civilização universal, regidas por imperativos de mercado. A seu ver, era inevitável que o Capitalismo atingisse suas metas … pois uma vez destruídos todos os vínculos de cunho nacional e religioso, o violento embate entre o capital e o trabalho ficaria exposto e às claras.”

Fica evidente que o capitalismo e o comunismo não são antagônicas como se declara. Na verdade são companheiros com a finalidade de criar apenas 2 pólos que se inverteriam ocasionalmente. Parece que na Europa e EUA isso já ocorre. Os valores nacionalistas e religiosos são encarados como inimigos e antiquados. Daí todo esforço para criação de uma religião universal.

A Bíblia revela a riqueza do ajuntamento dos povos em adoração ao Cordeiro de Deus. Eles aprenderam a conviver em unidade. Cada cultura tem algo a contribuir para o progresso da humanidade. Cabe a cada igreja continuar anunciando a Palavra de Deus para que faça diferença em suas leis e práticas. O objetivo é a salvação de todos homens.  A consequência é uma nação transformada. A causa foi a proclamação feita pela igreja que ama sua nação. O autor da salvação é o Senhor Jesus Cristo, o desejado das nações!
#paracleto
#Cidade e igreja
G/P

Jair