Outro dia, estava assistindo uma vídeo-aula do prof. Luis Wesley, da FTSA. Ele citou um escritor que disse: “… para falarmos de JESUS, muitas vezes é necessário pararmos de falar”. É verdade. Pois a nossa vida deve falar muito mais que nossas palavras.

Além disso, você tem observado um certo, digamos assim, arrefecimento das atividades evangelísticas das igrejas? Não parece que estão bastante dependentes do evangelismo de mídia (TV, internet, rádio, etc.)? O evangelismo de relacionamentos, especialmente desenvolvido em pequenos grupos ou células, parece dar bons resultados no momento. O problema é que ajuda a esvaziar algumas atividades da igreja como reuniões de grandes grupos (homens, mulheres, jovens, etc.) e escolas bíblicas.

Peter Wagner divide o evangelismo nas seguintes categorias:

1. Evangelismo de presença – Aproximar-se das pessoas e ajudá-las, fazendo o bem no mundo. Designado evangelismo “1-P”.

2. Evangelismo de proclamação – Apresentar o evangelho; a morte e a ressurreição de Cristo é proclamada; as pessoas ouvem e podem responder. Designado evangelismo “2-P”.

3. Evangelismo de Persuasão – Fazer discípulos; enfatiza a importância de não fazer separação entre o evangelismo e o acompanhamento, integrando a pessoa no Corpo de Cristo. Designado evangelismo “3-P”.

Wagner ressalta que todos os três tipos de evangelismo são importantes, mas o objetivo tem de ser a realização do evangelismo “3-P”. Poucos discordariam do fato de que o evangelismo “1-P” não pode adequadamente anunciar o evangelho ao incrédulo. De acordo com a definição do evangelismo “2-P”, o incrédulo pode determinar se os fatos apresentados são dignos de sua decisão de aceitar o evangelho. O evangelista precisa usar todos os meios à sua disposição para persuadir o incrédulo a converter-se de seu pecado e crer em Jesus, de modo que se torne um discípulo. Em suas aulas, Wagner serve-se da palavra peitho e seu emprego no livro de Atos. Ele cita Atos13:43, 17:4, 18:4, 26:28 e 28:23-24, onde peitho é utilizada como referência ao apelo evangelístico. Portanto, o evangelismo adequado é o evangelismo de persuasão.

Wagner fundamenta sua classificação de evangelismo na “Escala de Engel”, que é um modelo do processo de decisão espiritual desenvolvido por James Engel. A escala tem uma série de números positivos e negativos que descreve o processo de evangelismo:

-8 Consciência de um Ser Supremo, mas não um conhecimento eficaz do evangelho

-7 Conhecimento inicial do evangelho

 -6 Conhecimento dos fundamentos do evangelho

 -5 Assimilação das implicações do evangelho

 -4 Atitude positiva para com o evangelho

-3 Reconhecimento do problema pessoal

-2 DECISÃO DE FAZER ALGO

-1 Arrependimento e fé em Cristo – REGENERAÇÃO

+1 Avaliação após a decisão

+2 Integração no Corpo

+3 Início do crescimento informal e comportamental

A grande premissa de Peter Wagner é esta: se o incrédulo for persuadido a tomar decisão de se arrepender e crer, então será regenerado.
#paracleto
#Missão integral
G/P
Jair

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