Para David Landes, a ausência de um mercado livre e de direitos de propriedade institucionalizados impediu o progresso tecnológico da China. A situação atingiu um clímax na dinastia Ming (1368-1644) quando o Estado tentou proibir todo o comércio marítimo. No séc.13, aChina possuía a mais sofisticada agricultura do mundo, rivalizada apenas pela Índia.
Samuel Huntington destaca que em1750, a China representava um terço, a Índia quase um quarto e o Ocidente menos de um quinto da produção de manufaturas mundiais. A industrialização do Ocidente causou a desindustrialização do resto do mundo. Em1800, a China e a Índia detinham 2/3 da prosperidade do comércio mundial. Entre 1750 e 1850, porém, surgiram sinais de uma mudança drástica. A Inglaterra, em especial, mostrou sinais de um salto para frente. O século 19 viu o despertar Protestante para fazer missões.
A Inglaterra tirou proveito das feridas que as outras nações se infringiram a si próprias. No séc. XVI tecelões do sul da Holanda buscaram refúgio e levaram os segredos das “novas fazendas”. No séc. XVII judeus marranos levaram a experiência da finança pública e privada. Os huguenotes, comerciantes, chegaram com sua rede internacional de conexões religiosas e familiares.
O século XX viu a troca da supremacia mundial entre dois páises da mesma civilização, passando da Inglaterra para os EUA.