As autoridades do Estado de Queensland aceleraram hoje, terça-feira a retirada de milhares de pessoas da costa como medida preventiva face à chegada do ciclone “Yasi”. Depois das inundações, as previsões apontam para ventos de 280 quilómetros /hora.

“Não quero assustar as pessoas, nem causar pânico, mas todas as informações que me chegam é que enfrentamos um fenómeno potencialmente muito mortífero”, disse a chefe do Governo de Queensland, Anna Bligh, à estação de rádio ABC.

De acordo com os meteorologistas, o ciclone é um dos mais fortes das últimas décadas.

Cerca de 1700 quilómetros de costa no norte de Queensland, entre as localidades de Cooktown e Maryborough, estão em alerta devido às previsões meteorológicas que destacam a força do ciclone “Yasi”.

Espera-se um ciclone de categoria 4 na escala Saffir-Simpson, que tem cinco graus, que deverá chegar na noite de quarta para quinta-feira à região, ainda a recuperar das recentes inundações. De acordo com as previsões meteorológicas, o núcleo do ciclone, com rajadas de vento até 280 quilómetros/hora, atingirá a costa entre Cairns e Innisfail, localidades separadas por cerca de 80 quilómetros.

A partir de quarta-feira os aeroportos e portos estarão encerrados

Ciclone "Yasi" obriga à evacuação de milhares de pessoas na Austrália

Na imagem de satélite vê-se o ciclone “Yasi” a passar ao lado das Ilhas Salomão

Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo, 550 em terra e o restante no oceano. Algumas regiões do planeta estão sendo monitoradas continuamente em relação à atividade vulcânica, como Alasca, Islândia, Indonésia, Equador, Japão, Itália e, mais recentemente, México. Na Itália há cinco vulcões “preocupantes”; no Japão, são 86… E o número de erupções no mundo vem aumentando já há tempos.

O vulcão Shinmoe, situado no sudoeste do Japão, registrou nesta terça-feira a quarta erupção dos últimos seis dias, o que levou as autoridades a ampliar a área de exclusão ao redor da cratera, informou a emissora de televisão local NHK.

O Shinmoe, que entrou em erupção na quinta-feira passada pela primeira vez nos últimos 52 anos, registrou na madrugada desta terça-feira uma grande explosão que causou danos nos vidros de aproximadamente 30 edifícios na cidade de Kirishima, a três quilômetros de distância.

A erupção provocou uma coluna de fumaça de cerca de 3 mil metros de altitude e levou a Agência Meteorológica do Japão a ampliar a zona de exclusão ao redor da cratera para quatro quilômetros.

Por enquanto as autoridades não determinaram que os habitantes evacuem a região, embora nesta segunda-feira tenham recomendado a 1,1 mil residentes que abandonem suas casas na vizinha localidade de Takahatsu.

O Shinmoe começou a expelir cinzas e pequenas rochas na quarta-feira passada, e formou uma coluna de fumaça que alcançou mais de 2,5 mil metros, o que forçou alguns voos regionais e o serviço ferroviário a alterarem suas rotas.

Segundo dados do Instituto Nacional de Ciência Avançada e Tecnologia citados pela agência local Kyodo, na semana passada o Shinmoe emitiu em dois dias aproximadamente 70 milhões de toneladas de cinzas e materiais vulcânicos, quantidade nove vezes maior do que a registrada na erupção de 1959.

1º de fevereiro - Nuvem de fumaça se forma sobre o Monte Shinmoedake, em Kagoshima, ao sul do Japão, onde o vulcão obrigou milhares de pessoas a .... Foto: AFPKirishima volcano eruption picture: Lightning rises through the ash plume of the Japanese volcano Mount Kirishima.