Penso que Marina propôs o plebiscito porque, interiormente, imagino eu, entende que o aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo serão rejeitadas pela maioria da população brasileira. É uma discussão que transcende os muros do Congresso. Por isso, discordo do senador Crivella que acha o Congresso deverá votar a matéria. É bom lembrar que o Senado foi bastante renovado e a base governista ganhou a maioria. Isto é, uma nova apresentação da PL-122 poderá passar. Daí, a importância do compromisso de um plebiscito.
De outro lado, acho que o plebiscito não deve ser superutilizado como Chavez o faz na Venezuela. O Congresso deve ser prestigiado e influenciado pelos agentes da sociedade civil entre os quais a igreja. O aborto é um problema de saúde. Poderia ser descriminalizado mas não incentivado. O aborto é um problema de família. Deve ser assistido mas não patrocinado.
A união civil de pessoas do mesmo sexo seria a desestruturação da família que já sofre pressões financeiras, espirituais e emocionais de diversas fontes. A opção sexual deve ser uma livre escolha, individual, garantida pelo Estado. Porém, o Estado não pode incentivar ou patrocinar.
Por isso, outras sociedades orientais onde o confucionismo ou islamismo orientam o Estado, criticam a liberdade dos países cristãos. Liberdade que se tornou libertinagem como na Europa onde a taxa de natalidade está caindo a níveis alarmantes. Como a Mídia brasileira é muito dominada por descendentes judeus, a visão se tornou liberal e não ortodoxa e, é bastante expressa nos objetivos das reportagens e artigos diários dos jornais e telejornais.
“Grandes mentes tem propósitos; pequenas mentes tem desejos. As pequenas mentes desistem diante das dificuldades. As grandes mentes crescem sobre elas.” Washington Irving