John Eckhardt, no seu livro O Ministério e a Unção do Apóstolo, afirma: “O século XX foi escolhido por Deus para Ele promover uma grande restauração dos ofícios e da unção que colocou no Corpo de Cristo… A primeira coisa que Deus restaurou, no início do século XX, foi a diversidade de línguas… O s anos de 1940 e 1950 viram a restauração de Curas e Milagres por meio do evangelista. A restauração do mestre veio nos anos de 1970, seguido por um forte mover do ofício profético nos anos de 1980.”

Ele acrescenta: “Apóstolos ocupam-se com formas, estrutura e ordem… Este é um dos propósitos da autoridade: corrigir e colocar em ordem.,, O apóstolo somente exerceu sua autoridade apostólica nas igrejas estabelecidas por ele… Apóstolos têm a capacidade e discernimento para colocar pessoas em sua posições corretas, para elas trabalhem de acordo com a vontade de Deus.”

O livro Títulos & Dons do Ministério Cristão, do pr. Estevam Ângelo de Souza, data de 4 de janeiro de 1975. Ele era pastor da Assembléia de Deus em São Luis, do Maranhão. Naquele tempo, ele alertava: “Portanto, se a igreja ainda continua na terra, tendo os mesmos serviços a desempenhar, e o Espírito Santo, que chamou e enviou o 3º grupo apostólico, ainda permanece com a igreja, não deve haver receio em se afirmar que através dos séculos tenham surgido, levantados por Deus, muitos homens com ministérios semelhantes aos dos primeiros apóstolos.”

Cabe lembrar que o grande crescimento que a igreja Assembléia de Deus experimentou desde os anos 20 foi graças à diversidade de ministérios. Nas milhares de congregações, espalhadas pelo país, era notável a ação do pastor, do evangelista e do profeta. O ensino era provido pelo pastor ou presbíteros experientes. Faltou o entendimento sobre a necessidade de apóstolos. As igrejas-matrizes cresceram tanto que passaram a desenvolver um sistema hierarquizado, semelhante ao sistema episcopal. Comprovadamente, já não se vê a mesma dinâmica nas congregações que poderiam ter prosseguido com atuação de apóstolos. Recentemente, as Assembléias de Deus da Austrália aprovou o ofício apostólico.

Estevam concluiu: “.. não nos parece razoável afirmar que os pastores estão no lugar dos apóstolos, como já ouvimos de alguns. Como um apóstolo pode possuir o dom de pastor, em um pastor pode ser visto um apóstolo, mas isto não é comum, não é fácil, não é regra, e só é justo admiti-lo em face das qualidades , das credenciais e da obra de apóstolo, no sentido escriturístico…Também não se pode aceitar que um missionário seja, em regra, um apóstolo.”

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G/P
Jair

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