Em 1 Samuel 12 3-4 está registrado: Eis-me aqui, testificai contra mim perante o SENHOR e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei. Então, disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma da mão de ninguém.
Em 1 Samuel 8 registrou: Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo.
Tomar presentes significa aceitar suborno. O juiz Samuel foi um exemplo de probidade administrativa. Ele é um tipo da relação da igreja com o Estado. A igreja precisa ser exemplo a partir de seus processos internos. Então, seus crentes reproduzirão estes princípios na vida secular. Seja em empresas estatais ou privadas. Tenham curso superior ou sejam analfabetos.
A organização Transparência Internacional divulgou, dia 17/11/2009, seu relatório sobre o nível da corrupção mundial, onde o Brasil aparece na 75ª colocação, com um índice de 3,7.
Nesta classificação publicada desde 1955, a graduação vai de 0, referente aos países mais corruptos, a 10, as nações que menos apresentam problemas de corrupção. A Nova Zelândia lidera a lista de 180 países avaliados como o menos corrupto, com um índice de 9,4, seguida da Dinamarca e Cingapura. Na América Latina, a Venezuela figura como um dos países mais corruptos do mundo, ocupando o posto 162, enquanto que o Chile e o Uruguai são considerados alunos modelos, compartilhando o posto 25.
A Transparência Internacional explica que o índice não é uma medição real da corrupção em cada país, mas da forma como os governos são vistos por analistas e por homens de negócios. A boa notícia é que há uma percepção de diminuição da força da corrupção. Acho que a intercessão da igreja tem derrotado as potestades que escondem essas quadrilhas no país.
Um total de 84 empresas participou do levantamento sobre fraudes e 92 da pesquisa a respeito de corrupção conduzida pela Transparência Brasil. Uma grande parte das empresas (70%) declara que já se sentiu compelida a contribuir para campanhas eleitorais. Destas, 58% declararam ter havido menção a vantagens a serem auferidas em troca do financiamento. As restantes 42% não responderam à pergunta. Assim, nenhuma das empresas que se sentiram compelidas a fazer contribuições eleitorais declarou não ter havido menção a vantagens. Apenas 28% das empresas que responderam a esta questão participam ou já participaram de licitações públicas. Deste total, 48% declaram ter sido sujeitas a pedidos de propinas relacionados com o processo.
O livro A Cabeça do Brasileiro (Ed. Record), do sociólogo Alberto Carlos Almeida há uma pergunta que trata o tema: “Como considerar a atitude do funcionário público que ajuda uma empresa a ganhar um contrato no governo e depois recebe dela um presente de Natal?”. Para 80% dos que não sabem ler ou escrever, isso é apenas um “favor” ou um “jeitinho”. Para 72% dos que concluíram a universidade, é corrupção e ponto final. Voltando à frase do segundo parágrafo desta reportagem, entre os analfabetos 40% acham que uma pessoa eleita para um cargo público deve usá-lo em benefício próprio. Dos que atravessaram todo o ensino superior, somente 3% pensam assim.
O resultado da pesquisa induz à conclusão de que a formação superior estancaria a corrupção. Mas pode ser que o motivo seja basicamente outro: a renda pessoal. No nosso país, a diferença de renda é muito grande. Nós conhecemos a indústria eleitoral que se movimenta ao arregimentar desempregados, desocupados e pessoas com má formação profissional. Uma pessoa com princípios bíblicos, com suficiente renda pessoal (próspero) e bem-sucedida na vida terá fundamento e condições para firmar-se contra a corrupção e seus contornos.
#paracleto
#Dinheiro e coração
G/P
Jair



Reblogged this on Paracletoe comentado:
A formação superior ajuda no combate à corrupção pois a renda é maior. Os princípios familiares e religiosos podem cooperar com maior eficácia. Países desenvolvidos tiveram processos históricos de avivamentos religiosos ou revoluções sociais que impulsionaram seu desenvolvimento. Os países em desenvolvimento buscam esses valores. Em alguns casos, será necessário trocar alguns fundamentos.