Ser resiliente constitui-se num desafio constante para qualquer pessoa. A Bíblia nos dá inclusive um argumento muito forte sobre isso em Romanos 12: 12 quando diz: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.

Se não fosse a esperança Jó jamais conseguiria recomeçar depois de ter perdido todos os seus bens (casa, fazenda, gado, e a própria família (Jó 1-1-15). No entanto foi ele quem declarou: “Porque eu sei que o meu redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19: 25). Jó é um exemplo vivo de que alegrar-se na esperança é ter a certeza de que a luta e o fracasso não são o fim, mas o começo de uma nova etapa.

Certa feita, perguntaram a Henry Ford: o que é um fracasso? Com voz lúcida e segura, respondeu: “um fracasso é apenas a ocasião de começar uma nova tentativa com mais sabedoria”. Qualquer pessoa está sujeita a algum tipo de insucesso na vida, porque não raro as coisas acontecem ou são como não se imagina. É nessa hora que a graça ou a bênção da resiliência se manifesta pela força dos olhos da esperança, afirmando que dias melhores virão e que o sinal verde vai aparecer no fim do túnel. Com Jesus, não há dúvidas de que somos mais do que vencedores (resilientes), porque o justo, ainda morrendo, tem esperança (Provérbios 14: 32 e Romanos 8: 37).