Uma bomba matou 21 pessoas e feriu 43 do lado de fora de uma igreja na cidade egípcia de Alexandria, logo após cerimônia de ano-novo. Os fiéis foram surpreendidos pela explosão.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou nesta sexta-feira que não admite “o que lembra cada vez mais um plano particularmente perverso de purificação religiosa” no Oriente Médio, após a série de violentos ataques contra a comunidade cristã da região.

“Não podemos admitir (…) e, portanto, facilitar” esta situação, afirmou o presidente francês, referindo-se aos cristãos do Oriente, inclusive os coptas. Nicolas Sarkozy falou sobre o assunto durante solenidade de cumprimentos aos líderes religiosos do país, por ocasião do Natal ortodoxo, e que contou, este ano, com a presença do representante da Igreja Copta na França, o padre Girguis Lucas, pároco de Châtenay-Malabry, perto de Paris.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez neste sábado um chamado em sua mensagem semanal na internet à liberdade de religião, que para a governante alemã “é um dos maiores direitos humanos”. “Todos estamos comprometidos na defesa da liberdade de confissão, igual a liberdade de pensamento, de imprensa e as demais liberdades básicas”, disse Merkel em sua mensagem. A declaração de Merkel ocorre após o atentado de 31 de dezembro contra uma igreja copta –cristãos egípcios– em Alexandria (Egito), no qual morreram 23 pessoas.