Este ano, o IBGE realizará o Censo Nacional. O que temos são os dados do Censo 2000 com algumas atualizações e comparações com pesquisas de outros Institutos de pesquisa. Dentre pesquisas recentes, podemos destacar:
– Os jovens evangélicos são o grupo mais assíduo às atividades de sua religião: 38,3% dos protestantes históricos e 52,6% dos pentecostais disseram ir duas vezes ou mais por semana a esse tipo de atividade. Temos detectado, porém, uma assiduidade menor dentre as igrejas pesquisadas. Portanto, há uma tendência de decréscimo.
– Os evangélicos são o grupo de jovens que mais segue a crença da mãe: 71,4% no caso dos protestantes e 60,2% no caso dos pentecostais.
– Cerca de 17,3% já mudou de religião. Mais da metade (56%) da classe média já mudou de religião pelo menos uma vez. Contra 0,9% dos jovens da classe A. Evidentemente, a classe A possui menor independência para decisão religiosa. Pode representar a manutenção do status quo econômico e social.

Em Post anterior, comentei que cerca de 25% da população brasileira pode possuir impedimentos morais e espirituais para receber libertação. A maior parte da classe A parece estar neste contexto.

Estou concluindo a leitura do livro POR QUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR À IGREJA?, de Jacobsen e Coleman. Em duas ocasiões, eles citam a seguinte pesquisa: “90% das crianças que freqüentaram escola bíblica abandonam a congregação quando saem da casa dos pais.” Parece que o objetivo é identificar a falta de comunhão relacionada à frequência da escola bíblica. Aguarde um Post específico sobre as idéias do livro citado.

Tenho alertado que o tempo das igrejas dos EUA e Europa é diferente das demais regiões do mundo. Muitos cristãos brasileiros estão pulando fora das igrejas antes do tempo. E são especialmente membros da geração Y, jovens e jovens casais. O resultado para suas vidas pode ser um atraso de vida. Talvez irrecuperável.

#paracleto
#Pesquisas
G/P
Jair

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